“O darwinismo social é uma doutrina que surgiu no século XIX e foi uma tentativa de aplicar a teoria darwinista para entender as sociedades humanas. No entanto, o que foi aplicado era uma interpretação bastante particular das ideias de Darwin – que muitas vezes era contraditória ao próprio darwinismo original.
O darwinismo social se caracterizou como outra teoria que legitimou o discurso ideológico europeu para dominar outros continentes. O darwinismo social compactuava com a ideia de que a teoria da evolução das espécies (Darwin) poderia ser aplicada à sociedade.
O darwinismo social foi empregado para tentar explicar a inconstância pós-revolução industrial, sugerindo que os que estavam pobres eram os menos aptos (segundo interpretação da época da teoria de Darwin) e os mais ricos que evoluíram economicamente seriam os mais aptos a sobreviver, por isso, os mais evoluídos.
Segundo Darwin, haveria uma “luta pela sobrevivência” e apenas aqueles com características mais vantajosas poderiam sobreviver e reproduzir-se. Os indivíduos com características menos vantajosas não sobreviveriam às pressões do meio e, consequentemente, não se reproduziriam.
A Revolução Industrial, no século XVIII, com a máquina a vapor substituindo a energia humana. ... Só aqueles alinhados a essa nova revolução serão capazes de passar para a “próxima fase”, o que pode também ser entendido como “darwinismo” tecnológico.
Os organismos menos adaptados apresentam menor chance de sobrevivência e, consequentemente, de reprodução. Com isso, ao longo do tempo, percebe-se que a característica mais vantajosa vai aumentando na população. Darwin propôs a ideia de seleção natural como um dos mecanismos que levam à modificação dos organismos.
Seleção natural (AO 1945: Selecção natural) é o processo proposto por Charles Darwin e Alfred Wallace, os dois responsáveis pela teoria da evolução por seleção natural. A alta fecundidade e a recorrente competição pela sobrevivência em cada espécie geram o pressuposto para esse processo.
Foi Wallace o primeiro a notar que cada margem dos rios amazônicos podia ser habitada por espécies diferentes de macacos. Em 1858, Wallace sintetiza a teoria da seleção natural, mas ao invés de publicar a descoberta, remete-a para Darwin que, pouco tempo depois, publica A Origem das Espécies.
Por exemplo, ao contrário de Darwin, Wallace acreditava que as diferenças em relação à ornamentação, estrutura e cor existentes entre os machos e as fêmeas era explicada apenas pela seleção natural, sendo que a seleção sexual devia ser restrita à luta entre os machos pela posse da fêmea.
Charles Darwin formula a doutrina evolucionista, segundo a qual as espécies procedem umas das outras por evolução. Em virtude da seleção natural sobrevivem os indivíduos e as espécies melhor adaptados. Estas idéias revolucionam as concepções biológicas da sua época.
Desenvolvida principalmente por Charles Darwin, a teoria do Evolucionismo afirma que a sobrevivência das espécies está relacionada com sua seleção natural.