Aristóteles discordava de Platão, afirmando que é possível alcançar verdades no mundo material, dado que este é uma extensão do mundo inteligível, e não outra coisa. Os mundos de Platão, portanto, eram um mundo só, segundo seu aluno Aristóteles.
Segundo Platão, atingir o conhecimento implica converter o sensível ao inteligível – ou seja, despertar, reviver e relembrar esse conhecimento esquecido. Dessa forma, a alma se liberta das aparências para se abrir ao conhecimento das ideias verdadeiras. Para isso, Platão recorre à dialética, essencialmente dialógica.
O idealismo platônico é o que há de mais marcante em sua obra. Com base na noção de que o conhecimento das Ideias ou Formas puras, imutáveis e perfeitas é o único conhecimento verdadeiro (obtido pelo intelecto), o filósofo afirmou que o nosso conhecimento sobre a matéria (obtido pelos sentidos) é enganoso.
Na imagem há uma tabela resumindo as formas de governo em Platão. A monarquia, a aristocracia e a (boa) Democracia, nesta ordem de preferência, são as formas adequadas, enquanto que a demagogia, a oligarquia e a tirania, são as que devem ser evitadas.
Conhecimento como tema Por isso, a Epistemologia é considerada como a ciência do conhecimento, que investiga a realidade das coisas. Nesse sentido, trata-se de uma problemática ainda da Filosofia antiga, e que remonta especificamente a Platão.
A Epistemologia ou Teoria do Conhecimento é uma das áreas da filosofia que estuda o conhecimento. A epistemologia estuda a formação do conhecimento, a diferença entre ciência e senso comum, a validade do saber científico, dentre outras questões.