Xilogravura é uma técnica de impressão muito antiga que consiste numa gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. Esse processo é muito parecido com o carimbo.
Basicamente, a gravura é uma técnica artística que faz uso da linguagem visual. Exemplificando, a imagem se dá por meio da impressão de uma matriz, nela o desenho é gravado com uma ferramenta chamada buril.
Normalmente deixa-se uma margem em torno da mancha de impressão. A medida pode variar, mas em média é de 5 cm. A assinatura do artista é sempre feita a lápis, nessa margem, fora da mancha de impressão, em baixo e do lado direito do papel.
As gravuras são assinadas, numeradas e datadas pelo próprio artista. Em geral a numeração aparece no rodapé da gravura, da seguinte forma: 1/100, por exemplo, indicando o número do exemplar (1) e quantas cópias foram produzidas daquela imagem (100).
A história da gravura é mais antiga do que muita gente imagina. Ela foi particularmente importante no século II, quando os chineses, por meio de pedras e madeiras, gravavam sua arte. No ocidente, a gravura teve seu início junto com o surgimento do papel, no século XIV.
A matriz é o suporte da gravação em todas as suas técnicas. É nela que o artista irá trabalhar e ela, inclusive, tem papel importante na aparência final da obra, interferindo em sua plasticidade. Nesta modalidade, o material mais usado como matriz é a madeira, que confere textura característica da técnica.