Ser mãe significa mudar a sua vida, seu tempo, seu pensamento, dar todo o seu coração, seu amor para levar seus filhos adiante e ensiná-los a viver. Significa ter uma razão de ser para o resto da vida; querer aproveitar e viver ao máximo cada momento.
A gravidez na adolescência pode trazer alguns problemas para a mãe e o filho, pode acontecer a hipertensão, anemia, desigualdade no tamanho do feto e da bacia da mãe, o parto pode ser prematuro e cesáreo.
Geralmente diante de uma gravidez na adolescência há perda de liberdade, o abandono dos estudos, a rejeição, o distanciamento dos amigos como também uma mudança no estilo de vida relacionada a essa idade. Existem algumas transformações devido à gravidez na adolescência tanto de forma individual como familiar e social.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Vanessa Vieira, a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. “Os riscos à saúde da mãe e bebê são muitos, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia, depressão pós-parto, entre outros”, completa.
Tendo havido conjunção carnal ou ato libidinosos com menor de 14 anos caracteriza-se crime do artigo 217 A do Código Penal e a pena é de 08 a 15 anos. Como não se coloca mais na lei a exigência do constrangimento, também já não é necessário falar da presunção de violência.
Resposta: A gravidez nesta faixa etária acaba interferindo no crescimento tanto pessoal como profissional dos adolescentes, pois acabam abandonando os estudos e depois do parto para retornar não é tão fácil. Há uma maior dependência da família e sendo assim é necessário que haja a prevenção da gravidez precoce.
“São inúmeros os riscos que podem afetar a jovem grávida. A gestante menor de 18 anos, por exemplo, pode sofrer uma anemia, o que pode trazer mais complicações para o parto. Hipertensão, infecções, inchaço e depressão pós-parto podem prejudicar a saúde da mãe e do bebê”, explica o ginecologista e obstetra Dr.
Diante disso só o acesso à informação, a educação, assim como a conscientização e a orientação para o uso de contraceptivos, são as únicas formas de combater e prevenir a gravidez na adolescência. Tudo isso, porém, só será possível através da associação de ações educacionais e de saúde pública.
Sinais e sintomas Os primeiros sintomas da gravidez são as náuseas e vómitos, o aumento de apetite, cansaço inexplicado, sensibilidade mamária, dores abdominais e necessidade mais frequente de urinar.
Como Saber se a Barriga é de Gravidez?
A gravidez na adolescência é considerada a que ocorre entre os 10 e 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apontada como uma gestação de alto risco decorrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, a gravidez nesta faixa etária pode acarretar problemas sociais e biológicos.
A gravidez na adolescência ocorre com maior frequência em pessoas com baixa escolaridade e está relacionada, muitas vez, com o mau uso dos métodos contraceptivos. A adolescência, idade compreendida, segundo a Organização Mundial da Saúde, entre 10 e 19 anos, é uma época de várias descobertas.
É comum que a gravidez não seja planejada e a adolescente precisa lidar com um misto de sentimentos – insegurança, medo, ansiedade, estresse. Além disso, nessa fase da vida, grande parte das adolescentes depende do amparo e apoio dos pais, tanto financeiramente quanto emocionalmente.
A ausência de planejamento faz com que boa parte dessas mulheres não se cuide da melhor forma durante a gravidez, aumentando os riscos para elas (depressão pós-parto, aborto ilegal, violência doméstica…) e para os bebês (parto prematuro, baixo peso ao nascer, menor tempo de amamentação…).
A gravidez na adolescência foi considerada um problema de saúde pública já que, segundo os discursos médicos e psicológicos, acarretaria riscos físicos e psíquicos tanto para a mãe quanto para a prole.
Estresse, depressão e ansiedade são problemas sérios e que podem prejudicar a formação do bebê e causar problemas para o resto da vida. Uma pesquisa publicada pela JAMA Pediatrics afirma que sintomas depressivos e/ou ansiosos das mães influenciam diretamente a densidade da substância branca das crianças.
Já a gravidez não planejada, pode levar à consequências desastrosas, como grandes conflitos familiares, aumentando a violência doméstica entre outros problemas, e também as filhas seguirem o mesmo caminho de suas mães, repetindo os mesmos erros cometidos, num ciclo vicioso.
Em caso de início da vida sexual, a orientação pode incluir o uso de métodos naturais e de anticoncepção, como os de barreira (camisinha), hormonais e de longa duração. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta de maneira gratuita nove métodos contraceptivos que ajudam no planejamento familiar.
5.
Engravidar não é tão simples como se imagina. Os especialistas relatam que a possibilidade de um casal engravidar é de aproximadamente 15% a 20% no mês, podendo variar de pessoa para pessoa de acordo com a idade e perfil do casal, por exemplo.
Construção de um projeto de vida mais sólido, suporte para as garotas de famílias pouco estruturadas, empoderamento das meninas mais pobres, permanência na escola, acesso aos métodos contraceptivos e centros de saúde com atendimento diferenciado são algumas das possibilidades apontadas por especialistas.
Segundo com o levantamento do Ministério da Saúde, o aumento de ações de prevenção realizadas nas escolas, orientação sobre métodos contraceptivos e distribuição de camisinhas em postos de saúde têm ajudado a reduzir o número de adolescentes grávidas no Brasil.