Foi uma assembleia entre os 3 Estados (1ºClero, 2ºNobreza,3ºBurguesia e povão) que decidia certas coisas sobre o país, em que o voto era por Estado, ou seja, Cada Estado conta um voto. Assim, a nobreza e o clero sempre contavam 2 votos e derrotavam a Burguesia e O povo, que eram a maioria.
Apesar da maioria absoluta, a forma de voto da Assembléia Geral impedia a hegemonia dos interesses do terceiro estado. Conforme previsto, os votos eram dados por estados, com isso a aliança de interesses entre o clero e a nobreza impedia a aprovação de leis mais transformadoras.
Luís XVI convocou os Estados Gerais, para se resolver o problema das finanças públicas com o aumento dos impostos em que os grupos sociais privilegiados também teriam de pagar, mas estes não concordaram, por isso o rei decidiu convocar os Estados Gerais.
Terceiro Estado – Pessoas que não faziam parte do clero ou da nobreza. Formado por cidadãos comuns. Correspondiam a mais de 95% da população da França e sustentavam a sociedade. Cortesãos, Burgueses, camponeses, criados, comerciantes e demais profissionais formavam o terceiro estado.
O Terceiro Estado exigia o fim do voto por ordens e propunha o estabelecimento do voto individual: a cada homem, um voto. O Terceiro Estado estava em clara desvantagem em relação ao clero e à nobreza, ordens sociais francesas que certamente votariam de acordo com os interesses do rei.
O Terceiro Estado foi o responsável central pelo que chamamos de Revolução Francesa, ocorrida em 1789, na qual os membros desta classe contestaram a divisão de direitos, e reivindicaram que os votos fossem contabilizados por indivíduo, e não por classe (já que assim, eles poderiam decidir sobre seu próprio destino).
Preocupados com a base doutrinária durante a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão no dia 26 de agosto de 1789. Ela institui o lema da Revolução Francesa “Liberdade, Igualdade e Fraternidade".
Tratava-se de uma sátira da estrutura da sociedade francesa do Antigo Regime, ou seja, da situação de privilégio da nobreza e do clero, que eram sustentados pelos camponeses. ... Charge de 1789 que satiriza o espanto da nobreza e do clero com o despertar do Terceiro Estado do seu estado de opressão.
Na verdade é preciso entender que nas vésperas da revolução, a sociedade francesa era dividida em 3 estados: o 1º estado que era formado pelo Clero e não pagava impostos, o 2º era formado pela Família Real e a corte, e também não pagava impostos, e era o maior responsável pela crise econômica pela qual o país ...
Primeiro Estado - era o clero francês e estava dividido em alto e baixo. ... O baixo clero era o pobre, estando ligado ao povo em geral e não à nobreza, como o primeiro. Segundo Estado - era a nobreza em geral. Os privilégios eram incontáveis, sendo que o mais importante era a isenção de impostos.
O iluminismo se propagou entre os burgueses e propulsionou o início da Revolução Francesa. Este movimento intelectual fazia duras críticas às práticas econômicas mercantilistas, ao absolutismo, e aos direitos concedidos ao clero e à nobreza.
O estopim que espalhou o ímpeto revolucionário pela França foi a Queda da Bastilha, que aconteceu em 14 de julho de 1789. Ao longo da revolução, a França viveu as seguintes fases: Assembleia Nacional Constituinte, Assembleia Legislativa, Convenção Nacional e Diretório.