Você conhece o passo a passo da produção de um livro? Até que ele chegue às bancas, as editoras realizam um processo criterioso a fim de garantir a qualidade do produto final.
Da última parte infelizmente não pude participar, porque uma professora de outra disciplina mudou o cronograma da matéria e aí tive compromisso no dia que aconteceu, mas foi o momento de encadernar os livros. Foi tudo feito a mão usando essa costura super fofa e simplezinha ♥ .
A produção da capa também segue um briefing. Ela é uma das partes mais importantes do livro, especialmente em relação ao marketing. Afinal, como já sabemos, boa parte das pessoas costumam julgar os livros pela capa.
Se o livro for em língua estrangeira, a etapa seguinte é a tradução, uma das mais complexas e, portanto, demoradas do processo. As editoras contam com um rol de colaboradores terceirizados de confiança para esses trabalhos. Giu trabalhou por quase cinco anos como tradutora freelancer para várias editoras. “Foi uma experiência enriquecedora e uma possibilidade para as pessoas formadas em Produção Editorial, que muita gente não se dá conta de ser possível.”
2ª etapa: edição – o editor pode trabalhar com o arquivo de Word ou com um arquivo impresso a partir do arquivo de Word (a primeira opção é mais comum). O editor vai analisar a obra, contatar o autor (ou o tradutor, se for o caso) e fazer recomendações gerais. Trata-se da etapa em que o contato com o autor/tradutor é mais próximo e um momento em que a obra pode sofrer mudanças profundas (até mesmo mudança do título, por exemplo). É provável que o arquivo vá e volte diversas vezes entre o autor/tradutor e o editor para adaptações e correções diversas. Depois de tudo mais ajeitado, o arquivo é enviado para a preparação.
Nas fotos, alguns dos paratextos do meu livrinho ♥. O tempo todo a professora ajudou a gente a entender melhor a função de cada coisa em um livro, como seria melhor criar e etc. Algumas das coisas também foram padronizadas pelo Laboratório de Edição — mas sobre isso eu vou falar daqui a pouco.
Original > Edição > Preparação > Diagramação > Revisão de 1ª prova > Diagramação/correção > Revisão de 2ª prova > Diagramação/correção > Geração de 3ª prova (ou tantas provas quanto necessário) > Impressão.
Depois de passar por avaliação de controle de qualidade dentro das próprias editoras, o livro segue para a distribuição nas livrarias de todo o país, com estratégias comerciais que vão pensar a melhor forma de posicionar o produto no mercado e nas lojas. A assessoria de imprensa e o marketing também colaboram com essa etapa, fazendo a divulgação por meio de veículos de comunicação, mídias sociais, campanhas, eventos e ações para aproximar o livro e o autor do público. Depois de todo esse percurso, finalmente ele está pronto para chegar ao leitor!
Uma das coisas que me faz amar o curso que eu escolhi para a faculdade é ter um contato tão próximo com o mundo dos livros, com a escrita e com o processo de produção — pra quem não sabe, eu estudo Edição na Faculdade de Letras da UFMG.
Textos selecionados, era hora de deixar tudo prontinho pra virar livro. Nesse momento fizemos todas as correçõezinhas necessárias, revisamos os textos e preparamos todos os paratextos para ficar tudo prontinho para diagramar.
A questão é que quanto mais todos os envolvidos (autores e tradutores, editores, preparadores, revisores, diagramadores e até leitores) souberem sobre como um livro é feito, os processos podem se tornar melhores e mais qualidade final tem o livro.
No geral, muitas pessoas conhecem apenas o início e o término do percurso editorial: quando o livro é escrito e quando é publicado. Entre esses dois extremos, no entanto, há uma série de profissionais e de atividades necessárias para garantir a qualidade da publicação. O início da jornada começa nas mãos do autor, que escreve a obra a partir de pesquisas, podendo ser um tema encomendado ou mesmo de sua vontade criativa. Depois disso, ela ainda passa por um longo caminho.
Antes de enviar o livro para a impressão, é preciso conhecer os registros que um livro deve possuir ao ser publicado no Brasil. O registro de ISBN é retirado junto à Agência Brasileira do ISBN, administrado pela Câmara Brasileira do Livro. A ficha catalográfica deve ser elaborada e assinada por um bibliotecário com formação superior e registro ativo no Conselho Regional de Biblioteconomia. Por fim, mas não menos importante, a editora deve registrar os direitos autorais para evitar plágio e pirataria do livro.
Giu acredita que tanto o curso quanto o mercado se modernizaram muito nos últimos anos. Formada em 2009, a profissional viu, pelo contato com colegas formados mais recentemente, que o currículo de PE teve uma atualização, incluindo conteúdos como quadrinhos e literatura fantástica, que têm cada vez mais destaque com o público. “Eu me sinto com sorte por trabalhar em uma indústria tão vital e tão importante para a formação de cidadania de um país”, revela.
Ainda quero contar mais sobre tudo isso, mas hoje vim só mostrar um xodózinho que produzimos em uma disciplina da Letras semestre passado, chamada oficina de edição e criação de textos literários. Vou mostrar detalhes pra vocês enquanto conto um pouco de como fizemos eles, vamos conferir?
Eu to apaixonada nesse post e nessas fotos! Vejo uma série que a personagem principal trabalha em uma editora e é incrível esse mundo, isso que la só mostram o básico do processo. Nós meros mortais que só compramos os livros prontos nem imaginamos todo o trabalho e cuidado necessário nessa jornada.
Por fim, os livros foram “unidos” nessa coleção chamada Boca do Forno com essa fita xadreza e ficou a coisa mais linda do mundo! Cada aluno ganhou um exemplar de cada livro (no “box” da coleção) e mais 3 exemplares do seu! Tô aqui babando nos meus até agora ❤.
A edição diz respeito ao conteúdo final, ou seja, o texto que foi revisado, editado e que vai compor o livro — seja em formato físico ou digital. ... Se os exemplares se esgotarem e for preciso imprimir mais, sem alterar o conteúdo, o livro terá uma nova tiragem — ou uma reimpressão — mas continuará em primeira edição./span>
90 dias
Livro
Um produto pode ser composto por várias matérias-primas. Porém, sempre há uma principal, primordial. A principal matéria-prima utilizada na produção de livros e cadernos é o PAPEL feito da celulose./span>
A matéria-prima do caderno, como não poderia deixar de ser, é o papel./span>
O que faz um profissional de papel e celulose Um profissional formado em papel e celulose deverá atuar em diversas partes da transformação da celulose em papel e outros produtos, planejando, executando e supervisionando os processos de secagem e corte na produção de papel.
Assim, tal como se planta milho, arroz e feijão plantam-se também árvores, com o propósito de usá-las na fabricação de produtos para nosso dia a dia. No Brasil, as árvores mais utilizadas para produção de papel são o eucalipto e o pínus.
O papel feito com folhas de plantas é o papel vegetal. O papel vegetal é produzido utilizando celulose (É um dos principais constituintes das paredes celulares das plantas), e água, que, depois de batidos, peneirados e secados, forma-se o papel com sua textura e opacidade característicos./span>
Ele é feito a partir da madeira de uma árvore chamada eucalipto. Todas as árvores possuem em suas células uma substância chamada de celulose – é a partir dela que o papel é fabricado. O eucalipto é cortado e levado para a indústria, onde sua madeira será cortada, descascada e picada.
Antes da criação do papel, o material mais utilizado para escrita, foi o pergaminho, feito com peles de animais. Os antigos egípcios utilizavam, o talo do papiro./span>
O primeiro material inventado, especialmente para a escrita, foi o papiro. Ele foi criado pelos egípcios e era feito com o caule de uma planta que também se chamava papiro./span>
Antes da invenção do papel, o homem se utilizava de diversas formas para se expressar através da escrita. ... As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O primeiro, o papiro, foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos em papiro chegaram até nos.
A pena de ganso e de outras aves (corvo, águia, coruja, falcão, peru) foi o instrumento de escrita mais usado no ocidente desde o século VI até o início do século XIX. A pena mais comum era a de ganso, as de cisne, bem mais caras, eram para ocasiões especiais e, para fazer linhas finas, a pena de corvo era a melhor.
Ao longo da história da humanidade, depois do uso da pedra, outros materiais, como o cobre, o bronze e o ferro foram sendo utilizados para a fabricação de ferramentas, armas e outros objetos. Mais tarde, foram sendo descobertos e produzidos outros tipos de materiais como aço, vidro, plástico, entre outros.
Assim, surgiu no final do século XIX, a primeira caneta de tinta permanente ou caneta tinteiro que integrava numa só, as três peças indispensáveis para a escrita: o tinteiro, a tinta e a pena.
De forma resumida os suportes da escrita são as superfícies, geralmente planas utilizadaspara escrita. Já os instrumentos da escrita são os objetos utilizados para escrever./span>
Resposta: Os instrumentos usados pelos escribas eram: uma paleta com reentrâncias para pedaços sólidos de pigmento vermelho e preto, um recipiente com água e um cálamo de junco. O suporte usado era um papiro ou pedaços planos de pedra calcária, cerâmica, ou madeira emplastrada./span>
Exemplos: Papel, papelão, pedra, plástico, pano, Placas de argila, Pele, Cadernos e Lápis são exemplos de suporte e intrumentos de escrita./span>
Papiro planta que nascia as margens Pergaminho é um do rio Nilo, com ela suporte da escritas e produzia um fabricado a partir suporte da escrita,conhecido pelo de couro de mesmo nome da animais. planta: Papiro. ... Evolução Tecnológica Durante os últimos milênios os suportes da escrita foram se modificando./span>