Em nosso serviço, a abertura do partograma só é recomendada após os 06cm de dilatação. Na fase latente ou pródromos de trabalho de parto, utilizar a folha de evolução onde devem ser anotados dados clínicos obstétricos, bem como o motivo do internamento.
O partograma consiste na representação gráfica do trabalho de parto e pode ser considerado um excelente recurso visual para analisar a dilatação cervical e a descida da apresentação, em relação ao tempo (2-3).
Dentro da Equipe de Enfermagem, o preenchimento do partograma é de responsabilidade do Enfermeiro Obstetra e Obstetriz. Ao Enfermeiro sem certificado em Enfermagem Obstetrica, cabe apenas a assistência ao parto sem distócia ressalvado não ser esta uma prática cotidiana, e sim, nos casos de emergência.
Conheça 3 sintomas do trabalho de parto
Diferenças entre parto normal e cesária
Se, em algum momento do trabalho de parto, o colo uterino se mantiver com a mesma dilatação, mesmo na presença de contrações rítmicas e eficazes, pode-se pensar em parada secundária da dilatação cervical por desproporção céfalo-pélvica (DCP), a tal da “não tem passagem”.
A origem da dor está em diferentes locais. Na fase da dilatação, ela acontece durante as contrações. Origina-se no útero e no colo do útero e é produzida pela distensão dos receptores de dor desses locais. Além do útero, a dor do trabalho de parto pode ser percebida no abdômen, nas costas, quadril, glúteos e coxas.
Medo da dor Exercícios, massagens, relaxamento na água e técnicas de respiração são algumas das alternativas para amenizar o incômodo das contrações e podem ser aprendidas em cursos de preparação para o parto. “A dor mostra para a mulher o que está acontecendo e ensina o que fazer com o corpo.
Medo do parto pode ser normal O medo deste momento é normal, desde que não paralise a mulher. "Uma boa forma de diminuir esses receios é tirar todas as dúvidas sobre a situação, além de ter confiança total no médico e não ter vergonha de questioná-lo, fundamental para deixar a mãe mais tranquila e confiante".