Já em adultos, pode ficar entre 90 e 120 mmHg e a diastólica pode variar entre 60 e 80 mmHg.
PRESSÃO ARTERIAL NORMAL – pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg. PRÉ-HIPERTENSÃO – pacientes com pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg ou pressão diastólica menor que 80 mmHg.
Caso o indivíduo não se cuide da maneira adequada, esse quadro clínico pode evoluir e trazer consequências sérias, como acidente vascular cerebral (AVC), cegueira, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e doença arterial periférica.
A diástole corresponde ao relaxamento do músculo cardíaco, que é quando o coração tem uma pressão interna menor para que os ventrículos recebam o sangue das veias pulmonares e veias cavas.
Quando o coração bombeia o sangue (a chamada pressão sistólica, ou máxima), a “força” desse movimento não deve passar dos 12 milímetros de mercúrio (mmHg). Quando o órgão relaxa (a pressão diastólica, ou mínima), não deve ultrapassar os 8 mmHg. É o famoso 12 por 8.
Nos casos de hipertensão leve, com a mínima entre 9 e 10, tenta-se primeiro o tratamento não medicamentoso, que é muito importante e envolve mudanças nos hábitos de vida. A pessoa precisa praticar exercícios físicos, não exagerar no sal e na bebida alcoólica, controlar o estresse e o peso, levar vida saudável, enfim.
Complicações. Como sugere o exemplo da mangueira, quem é hipertenso corre maior risco de sofrer infartos, AVC, angina (dor no peito) e insuficiência cardíaca (aumento do coração). Além disso, a doença ameaça o funcionamento dos rins.
A hipertensão arterial não tratada aumenta o risco de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas (como insuficiência cardíaca, ataque cardíaco ou morte cardíaca súbita), insuficiência renal ou acidente vascular cerebral em uma idade precoce.