Criada pelo alemão Arno Peters em 1973 esta projeção procura representar mais fielmente as áreas do oceano e continentes. ... Nessa projeção a distorção é pelo achatamento no sentido leste-oeste e um alongamento norte-sul, tendo a África e América do Sul alongadas.
A Projeção de Peters é uma projeção cartográfica cilíndrica equivalente, ou seja, que mantém a proporção das áreas representadas, mas altera as suas formas. ... Além disso, nesse planisfério, a África é colocada no centro do mapa, ao contrário da projeção de Mercator, em que a Europa encontrava-se no centro.
Tanto a projeção de Mercator quanto a de Peters são projeções cilíndricas, ou seja, caracterizam-se por apresentarem os paralelos e os meridianos retos e perpendiculares entre si.
Projeção de Peters Por essa razão é chamada de projeção equivalente. Embora o mapa-múndi de Peters continue expressando uma visão eurocêntrica do mundo, é visível o destaque dado aos países de baixa latitude, os quais, na projeção de Mercator, tinham suas áreas subestimadas.
As duas projeções são cilíndricas , porém a Projeção de Mercator prioriza as formas dos territórios e mostra uma visão eurocêntrica , enquanto a Projeção de Peters prioriza as áreas dos territórios e destaca os países do Hemisfério Sul.
A Projeção de Mercator é uma projeção cartográfica cilíndrica elaborada pelo geógrafo, cartógrafo e matemático Gerhard Mercator (1512-1594). ... A projeção de Mercator é do tipo conforme, isto é, conserva o formato dos continentes, mas altera a dimensão de suas áreas.
Para Mercator, a Antártida ocupa muito além do Círculo Polar Antártico, indo até a Polinésia enquanto envolve a Austrália. No mapa mundi atual, a Antártida ocupa o Círculo Polar Antártico, sendo quase três vezes menor do que o exposto por Mercator, em meados de 1550.
Na projeção de Mercator, a distância entre os meridianos adjacentes é a mesma ao longo da longitude, porém a distância entre os paralelos aumenta com a latitude e se torna infinitamente grande nos polos, o que impede a representação deles nos pólos e nas suas proximidades.
Resposta. A projeção de Mercator, diferente dos demais, ele conserva o formato dos continentes mais próximos a linha do equador (quanto mais próximo mais "fiel" a realidade), mas altera a dimensão de áreas ao se aproximar na direção dos polos, por se tratar de uma projeção cilíndrica.
No caso de Mercator, a projeção cartográfica é do tipo cilíndrica. É como se o mapa formasse um cilindro envolvendo o globo terrestre. Esse tipo de projeção conserva os ângulos de cada território e, por isso, é usado até hoje para a navegação marítima, por exemplo.
Para muitas pessoas, hoje, esta projeção inventada pelo cartógrafo flamengo Gerardus Mercator em 1569 é o verdadeiro mapa-múndi. A principal razão pela qual a projeção de Mercator tornou-se tão popular foi sua utilidade na navegação; em seu mapa, linhas retas representam trajetos constantes orientados por uma bússola.
Resposta. Mercator fez sua projeção cilindrica e como sabemos todo planisfério possui deformações, ou na distância entre os países ou na forma ou no tamanho dos continentes e países! ... Peters acusou mercator por sua visão eurocêntrica e criou sua projeção com as distâncias modificadas e o tamanho dos países corretos.
Resposta: Por que a Europa tava bem no centro do mapa e também havia uma diferenciação de tamanho em relação aos outros continentes.
A projeção de Mercator pode ser considerada essencialmente eurocêntrica por privilegiar a manutenção dos formatos gerais dos países em detrimento da correta representação de seu tamanho, o que implica em uma representação dos países do Hemisfério Norte como maiores do que realmente são.
O Eurocentrismo é um termo utilizado para designar a centralidade e superioridade da visão europeia sobre as outras visões de mundo. As pessoas eurocêntricas levam em conta somente os valores europeus.
O eurocentrismo é uma visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas, etc.) como o elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história do homem.
Resposta. A visão eurocêntrica, trata de ver a Europa no centro do mundo, até hoje os mapas são representadas com a Europa na parte superior para demostrar poderio.
Resposta. As expressões “novo mundo” e “novíssimo mundo”, correspondem à forma com que os descobridores europeus denominaram as terras por eles descobertas: as Américas e a Oceania. Já a expressão “velho mundo” refere-se a todo o mundo conhecido antes da expansão colonial, que era a Europa, a Ásia e parte da África.
Já o Novíssimo Mundo compreende o continente da Oceania, constituída pela Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia, entre outras ilhas. Tal denominação se deu em razão do continente ter sido o último a ser descoberto.
A definição de filosofia apresentada no texto pode ser considerada eurocêntrica porque admite que a filosofia é uma criação própria ou particular dos gregos, constituindo uma novidade qualitativa que, em certo sentido, seria absoluta.
Eurocentrismo é uma ideia que coloca os interesses e a cultura Europeia como sendo as mais importantes e avançadas do mundo. Este conceito foi muito utilizado no período das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI).
Os importantes marcos do início do eurocentrismo são a colonização, a construção das Américas e o capitalismo moderno. A partir desses processos, países da Europa impuseram ao resto do mundo a sua cultura, sua economia e seu poder militar. ... Por exemplo, é comum ouvirmos que europeus “descobriram” o continente americano.
Os europeus na verdade apenas assimilaram ao longo dos séculos a maior tecnologia de outros povos, como os fenícios, assírios, persas, egípcios, árabes... Havia um fato que permitia essa evolução, que foi todos estarem em paralelos próximos, sem grandes barreiras naturais.
Resposta. porque a Europa era basicamente o centro do mundo: o centro de comércio, de navegações, lá ficava a sede papal e o imperador.
De acordo com diversos estudiosos e analistas essa perspectiva se mostra como uma doutrina que toma a cultura européia como a pioneira da história, dessa forma se enquadra como uma referência mundial para todas as nações, como se apenas a cultura Européia fosse útil e verdadeira.
Podemos afirmar que a divisão temporal da História é sim eurocêntrica. A divisão adotada para a História consiste em Pré-história, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
A Pré-História tem como ponto de partida o surgimento dos primeiros hominídeos e encerra-se quando é desenvolvida a primeira forma de escrita pela humanidade — marco que aconteceu entre 3500 a.C. e 3000 a.C. Esse período é dividido, basicamente, em Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.
A divisão da Pré-História compreende os períodos Paleolítico, Neolítico e Mesolítico. Já a divisão da História, propriamente dita, abarca a Idade Antiga, a Idade Média, a Idade Moderna e a Idade Contemporânea.
Alguns historiadores criticam a divisão tradicional da história porque tais divisões são construídas considerando apenas o ponto de vista europeu e ocidental, criando uma distorção baseada no eurocentrismo.
O conceito de pré-história é assim, pois é considerado o período antes das pessoas aprenderem a escrever. ... O questionamento ocorre, pois, apesar de ainda não haver relatos escritos, a história deveria ser contínua e não haver um período que não é considerado parte oficial da história.