As serpentes realizam a troca de pele, chamada de ecdise, e durante esse processo, que ocorre de quatro a cinco vezes no ano, o animal não deve ser manipulado nem receber alimentação.
Uma cobra-real (Ophiophagus hannah), por exemplo, troca de pele de 4 a 6 vezes por ano em um ciclo de duas semanas. No entanto, no primeiro ano, elas trocam de pele todos os meses. Durante o período de troca, a cobra bebe muita água para ajudar a separar a pele velha da nova que está embaixo.
Por isso, as cobras se tornam responsáveis pelo controle da população de ratos, por exemplo. Além disso, seu veneno também é muito valioso para a medicina. Ele é vastamente utilizado na indústria para a fabricação de medicamentos que tratam o câncer e a hipertensão.
As cobras são animais vertebrados, ou seja, possuem espinha dorsal, ou coluna vertebral. Sua coluna é longa e flexível. Elas crescem a vida inteira. A maior cobra é a píton, que pode chegar a 10 metros de comprimento.
A cobra peçonhenta é a que tem algum mecanismo para injetar o veneno no organismo de outro animais, como os dentes ocos por onde passa o veneno. Já as cobras venenosas são as que produzem substâncias tóxicas, mas que não possuem um aparelho inoculador, como dentes ou ferrões.