Heráclito defende que não há unidade natural no mundo, mas duelos e dualidade constante. “O mundo é um eterno devir”, afirma o filósofo, querendo dizer que há uma constante mudança, imprevisível, que caracteriza a natureza. ... Por pensar assim, Heráclito é considerado o “pai” da dialética.
Heráclito frases
“A dialética é o processo em que há um adversário a ser combatido ou uma tese a ser refutada, e que supõe, portanto, dois protagonistas ou duas teses em conflito; ou então que é um processo resultante do conflito ou da oposição entre dois princípios, dois momentos ou duas atividades quaisquer.
Heráclito recebeu o nome de filósofo do fogo porque defendia a ideia de que o agente transformador é o fogo. Ele purifica e faz parte do espírito dos homens.
Pérsia
Segundo Heráclito, a realidade é um movimento: “Tudo flui, nada permanece”. Logo, o autor compara o mundo com um rio – pois não é possível entrar duas vezes no mesmo rio, já que a água que corre agora sempre será diferente daquela que passou.
Aristóteles explica o movimento e a mudança das coisas por meio das noções de ato e potência. Assim sendo, para Aristóteles essa ação deve ser tomada como uma decisão natural da vida humana, com isso, pode - se dar início a construção do conhecimento e das potencialidades humanas.
Resposta: porque defendia a ideia de que o agente transformador é o fogo. Ele purifica e faz parte do espírito dos homens. Esses conceitos inspiraram os primeiros cientistas que exploraram na prática a união do material e o imaterial por meio do fogo: os famosos alquimistas.
Heráclito considerou a realidade, na sua totalidade, como um fluxo perpétuo – tudo muda, tudo se transforma, e nada permanece estável. A essência da vida é o vir a ser inexorável, que implica o ser e o não ser. Somos e não somos ao mesmo tempo. Trata-se de um extraordinário ensinamento sobre a existência humana.
Resposta. Ele quis dizer que quando você banhar no rio novamente, as águas serão outras, pois a água que estava passando quando você banhou pela primeira vez já passou. E por isso é outro rio, e não dá pra banhar no mesmo rio por conta disso.
Heráclito defendia que há um movimento contínuo (fluxo perpétuo) que permeia tudo o que existe, fazendo com que tudo mude a cada segundo. O princípio originário (arché) de todo o universo era o fogo, pois ele era o elemento que permitia a constante mudança e agitação.
Heráclito defendia a ideia de um mundo contínuo, enquanto Parmênides definia um ser único, um ser imóvel.
A palavra cosmologia tem sua raiz no idioma grego antigo, derivada dos termos Cosmos (Universo) e logos (razão, organização racional). A cosmologia é o estudo do Universo, de sua origem e de sua organização. A tarefa do cosmólogo é determinar qual é a origem do Universo, de maneira científica e racional.
Para Tales de Mileto, a arché seria a água. ... Tales então viu que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de tudo era a água.
Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto e Anaxímenes de Mileto acreditavam que as coisas têm por trás de si um princípio físico, material, chamado arché. Tales de Mileto pensava este princípio ou arché como se da água se tratasse. A água seria a substância última da constituição das coisas.
A palavra arché deriva do grego “arkhé,és”, com o sentido de origem, princípio, começo.
Anaxágoras acreditava que a origem do Universo estava no que ele chamou de sementes, partículas infinitas que supostamente compõem tudo o que existe.
Essa substancia elementar, o arche, de democrito era o atomo, particulas minusculas invisiveis a olho nú, indivisiveis e eternas, que formavam as coisas. Para ele havia uma infinidade de atomos, para que houvesse uma infinidade de coisas possiveis de serem formadas no universo.
Arché Para Xenófanes, o princípio de tudo estaria na unidade e na imutabilidade. Se concebêssemos os seres como essencialmente mutáveis, não poderia haver, segundo o pensador, uma unidade restauradora e criadora de tudo.
Para os filósofos pré-socráticos, a arché ou arqué (ἀρχή; origem), seria um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de todas as coisas; no início, no desenvolvimento e no fim de tudo. Princípio pelo qual tudo vem a ser.
Seguindo os passos de Tales de Mileto, Anaximandro tentou desvendar o mistério sobre o princípio único e primordial da vida, que para seu mestre, era a água. ... Assim, a “arché” inclui um dos quatro elementos como gerador de tudo (água).
Enquanto que os seus predecessores, Tales de Mileto e Anaximandro, propuseram que o arqué ou arkhé (princípio da vida), a substância primária, era a água e o ápeiron respectivamente, Anaxímenes afirmava ser o ar a sua substância primária, a partir da qual todas as outras coisas eram feitas.
Anaxímenes considerava que o ar era o elemento originário. Tudo o que existe, inanimado ou animado, era composto por ar para Anaxímenes, assim como Tales entendeu que a água estava na origem de tudo.
Anaxímenes (585-524 a.C.) foi um filósofo grego, do período pré-socrático, que dizia que o ar era o princípio gerador e regulador de todas as coisas.
Há evidências de que Anaxímenes fez analogias entre o Ar-divino que sustenta o Universo e o ar-humano, ou alma, que dá vida aos homens. Sobre isto, Aécio escreve: “Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém”.
Nas palavras do filósofo: “Como nossa alma, que é ar, soberanamente nos mantém unidos, assim também todo o cosmo sopro e ar o mantém.” A maior parte de suas obras se perderam com o tempo, sendo a mais destacada “Sobre a Natureza”, a qual é possível encontrar alguns fragmentos.
Todos esses pensadores formularam hipóteses parecidas para o surgimento do universo, sendo que o arché (princípio ou origem) seria algum elemento específico ou indeterminável. ... Filósofos pluralistas: defendiam que o universo foi originado pela composição de diversos princípios.
Foi em Mileto, na Jónia, que esta escola se desenvolveu. Os filósofos desta escola procuravam investigar os primeiros princípios, partindo da observação da natureza. O que lhes interessava era essencialmente o problema cosmológico, aparecendo aí o homem apenas como um ser entre os outros que constituem a natureza.
Pitágoras de Samos