A lei 10.
Brasília, 24 de abril de 2002; 181º da Independência e 114ºda República. Regulamenta a Lei nº 10.
A pessoa surda, através da Língua de Sinais, pode desenvolver integralmente todas as suas possibilidades cognitivas, afetivas e emocionais, permitindo sua inclusão e integração na sociedade.
A própria comunidade surda, desde o século XIX, defende que a única maneira de promover a inclusão social de forma mais igualitária possível era por meio do ensino a partir de métodos manualistas, e com a participação de professores surdos na organização das escolas e das instituições de surdos.
Entende-se “comunidade surda”, então, como um espaço de trocas simbólicas em que as línguas de sinais, a experiência visual e os artefatos culturais surdos são partilhados entre sujeitos Surdos (e ouvintes) que congregam interesses comuns e projetos coletivos.
O que faz parte da cultura surda, portanto, trata-se de algumas generalizações. Geralmente são considerados como elementos componentes da cultura surda: uso da Libras; sensibilidade visual e às vibrações; visão aguçada; e uso de tecnologias como campainha de luz.
A comunidade surda refere-se às pessoas portadoras de deficiência auditiva. Essa comunidade também abrange os familiares dos surdos, tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais e demais pessoas que trabalham ou socializam com pessoas surdas.
Os surdos que assumem a identidade surda são representados por discursos que os veem capazes como sujeitos culturais, uma formação de identidade que só ocorre entre espaços culturais surdos; Cada identidade se fortalece quando os mesmos se relacionam com os seus pares. E é vista também como multiculturalismo.
A lingüista surda Carol Padden estabeleceu uma diferença entre cultura e comunidade. Para ela, “uma cultura é um conjunto de comportamentos aprendidos de um grupo de pessoas que possui sua própria língua, valores, regras de comportamento e tradições”. ... Já “a Cultura Surda é mais fechada do que a Comunidade Surda.
É por meio da cultura surda que o surdo pode entender melhor o seu mundo e dessa forma se for preciso modificá-lo, e assim, se ajustar, tornar acessível. A cultura favorece a definição da identidade surda.
Para a psicóloga e educadora Nídia Sá (2006), a cultura surda “refere-se aos códigos próprios dos surdos, suas formas de organização, de solidariedade, de linguagem, de juízos de valor, de arte, etc.” Um exemplo clássico de um aspecto da cultura surda é o “batismo com um sinal”.
Quais são os principais tipos de identidade surda?
Resposta: Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo a fim de se torná-lo acessível e habitável ajustando-os com as suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das “almas” das comunidades surdas.
“Cultura surda” pode ser definida como o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e modificá-lo em função de suas percepções visuais. Ela abrange ideias, crenças hábitos e costumes.
Durante uma apresentação entre pessoas surdas é normal a forte expressão corporal e gestual por meio dos surdos.
Uma pessoa possuidora de um sinal próprio, sempre que for apresentada a um surdo, soletrará seu nome através da datilologia, ou seja, soletrar cada letra do seu nome por meio do alfabeto manual e em seguida apresentará o seu sinal pessoal.