Na cidade, descobre que Venceslau Pietro Pietra é o gigante Piaimã, devorador de gente que era amigo da Ceiuci, também apreciadora de carne humana. Macunaíma disfarça-se de francesa para seduzir o gigante Piaimã e recuperar a muiraquitã.
Se a muiraquitã é uma pedra que é um símbolo, Macunaíma se recusa a se tornar também um símbolo em pedra: “Não Vim ao Mundo Para Ser Pedra” escreve Macunaíma numa laje “que já fora jaboti num tempo muito dantes”. Macunaíma foi transformado pelo Pauí-Pódole em uma constelação, na Ursa Maior.
Macunaíma é um dos romances modernistas mais importantes da literatura brasileira, escrito pelo poeta brasileiro Mário de Andrade e publicado em 1928. A história possui um caráter épico, e é considerada uma rapsódia ou seja, uma obra literária que absorve todas as tradições orais e folclóricas de um povo.
Maanape é o nome de um personagem da obra Macunaíma de Mário de Andrade. Exemplo do uso da palavra: Maanape é o irmão mais velho de Macunaíma.
Antes de ir para São Paulo, Macunaíma deixa sua consciência na ilha de Marapatá. Ele toma banho em uma água mágica e sua pele fica branca, os olhos azuis e os cabelos loiros. Jiguê também decide se banhar na piscina natural, mas como o irmão já tomou banho nela, o máximo que ele consegue é obter a cor do bronze.
C) Mário de Andrade utiliza-se de dois tipos de narradores para mediar as peripécias de macunaima, o narrador-personagem e o narrador-observador. qual deles predomina no capítulo "v-Piaimã"? retire fragmentos do trecho justifique a sua resposta. No capítulo predomina o narrador observador.
Entenda os principais aspectos da obra
Qual é a semelhança entre essa postura do personagem e a postura dos brasileiros em geral? Resposta: O personagem “Macunaíma” serve como alegoria para sintetizar o caráter brasileiro. ... Outra semelhança marcante é a “descentralização da cultura” na língua, ilustrando "o vocabulário regional de todos os pontos do Brasil".
Inovações de "Macunaíma" "O texto une a linguagem literária à popular e traz até mesmo erros de português, que faziam sátira ao Parnasianismo", explica a autora. A narrativa da obra foi categorizada por seu próprio autor como uma "rapsódia", que é um tipo de composição musical com registros populares.
"A obra apresentou uma grande renovação estética. E isso provocou uma reação irada da crítica conservadora", diz Santilli. "É um marco do modernismo, o primeiro movimento literário realmente brasileiro e, dessa forma, ele dá resposta ao anseio do brasileiro entender quem somos, afinal, como povo.
Apresenta, entre outros, os mitos da criação do futebol, do truco, do gesto da “banana” ou do termo “Vá tomar banho!” Há, em Macunaíma, portanto, além da imensa pesquisa, muita invenção. origem estrangeira. As mulheres fumavam, iam sozinhas ao cinema,exibiam as pernas.
Mas, o que torna esse material tão essencial é seu teor religioso. "O autor de Macunaíma se abriu com Alceu sobre temas como religião, catolicismo, fé, Igreja Católica, crises existencial e religiosa, dentre outros assuntos mais ontológicos.
Macunaíma não tinha caráter, morria de preguiça, era matreiro – e mutreteiro –, branco, negro e índio. ... O brasileiro não tem caráter porque não possui nem civilização própria nem consciência tradicional.” As contribuições de Mário de Andrade para a vida cultural do País, no entanto, extrapolam os limites da literatura.
E Macunaíma, o protagonista, caracteriza-se como um herói sincrético, inclusive, no próprio quesito religião já que não está intimamente vinculado a nenhuma delas, utilizando-se de símbolos e elementos sagrados de variadas crenças e participando também de rituais diversos.
No sentido mais restrito, a religiosidade trata mais de quanto uma pessoa é religiosa e menos de como uma pessoa é religiosa (praticando certos rituais, recontando histórias, reverenciando símbolos ou aceitando uma doutrina sobre deidades e vida após a morte).
Religiosidade é expressão ou prática do crente que pode estar relacionada com uma instituição religiosa. Já Religião é composta por determinadas crenças e ritos, compreendida como meios que levam à relação com o transcendente.
1 Estado de ser religioso. 2 Tendência natural para os sentimentos religiosos ou para as coisas sagradas; santidade.
As primeiras formas de religiosidade dos povos antigos eram vivenciadas de forma particular, individual ou familiar. Somente em momento posterior os cultos tornam-se compartilhados por grupos estendidos. A religiosidade foi, de certa forma, institucionalizada ao ganhar as cidades.
A religião da Roma Antiga foi formada combinando diversos cultos e várias influências. Crenças etruscas, gregas e orientais foram incorporadas aos costumes tradicionais para adaptá-los às novas necessidades do povo. Os Romanos da Antiguidade eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses.
A religiosidade constrói um univer- so de reflexão todo especial na vida seja individual ou social por envolver um contrato, em que o elemento esperança e sentido da vida são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano em sua trajetória terrestre.
As religiões podem contribuir para a humanização das sociedades humanas por meio da pregação da compaixão e o amor ao próximo que servem para que as pessoas valorizem a si mesmo e os demais que estão ao seu redor.
No Brasil o ensino religioso é permitido tanto nas escolas particulares e públicas. ... De acordo com a Constituição e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o ensino religioso deve ser facultativo, precisa assegurar o respeito à diversidade de credos e não tentar impor um dogma ou converter alguém.
Embora o ensino religioso possa ser mais direcionado a uma religião específica, ele não visa doutrinar os estudantes ou convertê-los ao contexto. ... Trata-se, em outras palavras, de uma disciplina que busca desenvolver a reflexão dos alunos sobre os ensinamentos e valores da maioria das religiões.
Objetivo é o que se espera que a turma aprenda em determinadas condições de ensino. ... Conteúdo é o conjunto de valores, conhecimentos, habilidades e atitudes que o professor deve ensinar para garantir o desenvolvimento e a socialização do estudante.
No artigo 19, consta: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse ...
Na Lei de Diretrizes e Bases, o artigo 33, que fala sobre o ensino religioso, afirma que “ensino religioso é de matrícula facultativa”, ou seja, caso o aluno não tenha interesse, ele não precisa cursar a disciplina.
O aluno poderá ser reprovado e repetir de ano na disciplina? A aula de religião terá nota? O aluno não pode ser reprovado, por se tratar de matrícula facultativa. Mas fica submetido, sim, a uma nota.
Já o ensino religioso de caráter confessional trata-se de uma disciplina em que as aulas seguem ensinamentos de uma religião específica. Sua previsão legal se deu através de uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), onde permitiu-se que em escolas públicas o ensino religioso possa ser dessa forma.