Antes da república, o Brasil viveu um regime monárquico, que existiu entre 1822 e 1889. Neste período, o país teve dois imperadores: D. Pedro I e D. Pedro II.
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações que levou à chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.
A Nova República consiste no período que se seguiu ao governo militar caracterizado pela democratização política e pela estabilização econômica!
Em 1989, Fernando Collor de Mello venceu as primeiras eleições diretas para presidente realizadas desde 1960. Praticamente desconhecido no resto do país, sua campanha foi baseada na promessa de combate à corrupção e da construção de uma imagem de líder jovem e dinâmico. Após dois anos de governo, o Congresso Nacional instaurou uma CPI cujas conclusões levam ao pedido de afastamento do presidente. Por fim, Collor renunciou ao cargo para evitar o impeachment.
Tancredo não chegou a tomar posse – falecendo vítima de infecção hospitalar. Assim, o vice José Sarney assumiu. No seu governo, foi promulgada a Constituição de 1988 – o documento que reinstituiu o Estado democrático e a república presidencialista.
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Sucessor de Médici, o general Ernesto Geisel inicia um lento processo de transição rumo à democracia. Em 1978, ele acaba com o AI-5 e impõe o general João Batista Figueiredo para a sucessão. Figueiredo decreta então a Lei da Anistia e restabelece o pluripartidarismo.
Em 1964, o marechal Castello Branco foi escolhido como primeiro presidente do regime. Em 67, o marechal Costa e Silva assumiu a presidência em seguida e decretou um dos mais memoráveis Atos: o Ato Institucional Número 5 (AI-5), que fechou o sistema político e ampliou a repressão da ditadura.
Na noite de 1º de abril, quando Goulart rumara de Brasília para Porto Alegre, o presidente do Senado Auro Moura Andrade declarou vago o cargo de presidente da República. Assumiu o cargo, seguindo a linha sucessória, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli. O golpe militar se consumou e o poder passou das mãos dos civis para os comandantes militares”
Assim, no dia 9 de abril, foi decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1), que cassou mandatos políticos e tirou a estabilidade de funcionários públicos. Formalmente, manteve a Constituição de 1946 com várias modificações, assim como o funcionamento do Congresso.
“A Constituição não deixava dúvidas quanto à sucessão de Jânio: deveria assumir o vice-presidente João Goulart. Entretanto, a posse ficou em suspenso, diante da iniciativa de setores militares que viam nele a encarnação da república sindicalista e a brecha por onde os comunistas chegariam ao poder.
Após a renúncia, o vice-presidente Itamar Franco assumiu o cargo. Em sua administração, foi implantado o Plano Real. O projeto foi executado pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que se elegeu presidente em 1994 e foi reeleito em 1998.
Em 1984, o movimento Diretas Já mobilizou milhões de brasileiros que pediam eleições diretas para presidente. A Câmara dos Deputados, no entanto, não aprovou e o Colégio Eleitoral elegeu o deputado oposicionista Tancredo Neves, que concorria contra Paulo Maluf.
História do Brasil: proclamação da República – Portal Brasil: período republicano – Brasil Escola: Primeira República no Brasil – Brasil Escola: Proclamação da República – Fabio Koifman: Presidentes do Brasil (2002) – Boris Fausto: História do Brasil (1995) – Celso Furtado: Formação Econômica do Brasil (2007)
Entre o fim do Império e a posse da presidência por Prudente de Morais, em 1894, apenas militares ocuparam o cargo de líder na Primeira República. Este período ficou conhecido como República da Espada.
O movimento de 31 de março tinha sido lançado aparentemente para livrar o país da corrupção e – principalmente – do comunismo. Entretanto, o novo regime mudou as instituições democráticas do país e instaurou Atos Institucionais que funcionariam ao seu favor.
Por outro lado, a oposição a Vargas cresceu e se organizou contra o governo. Em 23 de agosto de 1954, após acusações de o governo ter tramado um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, 27 generais exigiram publicamente a renúncia de Vargas. Na manhã de 24 de agosto, o presidente cometeu suicídio.
A posse de João Goulart na presidência significava a volta do esquema populista, em um contexto de mobilizações e pressões sociais muito maiores do que no período Vargas. Jango representaria uma sobrevida do populismo, destinado a desaparecer desde os últimos tempos de Getúlio.