Para defender a região, uma mulher chamada Maria Quitéria de Jesus Medeiros vestiu o uniforme da tropa “voluntários do Príncipe” e lutou bravamente em defesa da Bahia em diversas batalhas. Atualmente ela é considerada uma heroína e um dos maiores símbolos da independência da Bahia.
Em que pese a independência do Brasil ter ocorrido em 7 de setembro de 1822, o movimento de libertação da província da Bahia iniciou em 19 de fevereiro de 1822, motivado pela Revolução Liberal do Porto de 1822, que aspirava à limitação do poder real.
Cidades-irmãs do recôncavo baiano, Cachoeira e São Félix recebem a Rota da Independência, ação que passa por municípios que participaram das lutas pela Independência do Brasil na Bahia.
A Independência da Bahia foi um movimento que, iniciado em 19 de fevereiro de 1822 e com desfecho em 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo, terminou pela inserção da então província na unidade nacional brasileira, durante a Guerra da Independência do Brasil.
Os brasileiros, inconformados com a violência do governador, proclamaram a formação de uma Junta Conciliatória e de Defesa instituída com o objetivo de lutar contra o poderio lusitano. Os conflitos se iniciaram em Cachoeira, tomaram outras cidades do Recôncavo Baiano e também atingiram a capital Salvador.
Maria Quitéria de Jesus Medeiros
Ocorreram as batalhas de Cabrito, Pirajá e o bloqueio marítimo de Salvador. Finalmente em 2 de julho de 1823, Madeira de Melo derrotado, mas sem se render formalmente, embarcou com o que restava de suas tropas de volta a Portugal. Por isso essa data é considerada como a da independência da Bahia.
As lutas no Recôncavo baiano foram as mais sangrentas e a Independência da Bahia teve um papel chave na consolidação da Independência do Brasil. Até 1763, Salvador foi a capital do Brasil. Os portugueses estavam instalados na região há mais de 200 anos. Portugal era, na época, uma das maiores potências mundiais.
Caboclo e a cabocla Símbolo da independência do Brasil na Bahia, o "caboclo" - designação que diz respeito à miscigenação de um índio com um branco - é a figura que lidera a procissão do 2 de Julho.
Foi em 2 de julho de 1823 na Independência da Bahia, portanto, que, devido a essa forte pressão das revoltas antecessoras, as tropas portuguesas foram expulsas do nosso território. Pode-se dizer, assim, que a independência do Brasil consolidou-se com a independência da Bahia.
Os baianos conhecem esta data como sendo a Independência do Brasil na Bahia, que celebra a vitória dos brasileiros na guerra travada na então província da Bahia, por mais de 17 meses (de fevereiro de 1822 a julho de 1823) contra as tropas portuguesas.
O Bahia ainda foi vice-campeão brasileiro duas vezes, em 1961 e 1963....Esporte Clube Bahia.
O caboclo representa os índios e mestiços baianos que lutaram pela Independência da Bahia contra as tropas portuguesas, derrotadas no dia 2 de Julho de 1823. Já a Cabocla representa a índia Catarina Paraguaçu e a figura feminina nas lutas pela independência.
Presente nas comemorações da Independência da Bahia desde 1824, o caboclo – esculpido à imagem do índio Caramuru – representa a vitória nas guerras de Independência e o surgimento da nova nação. ... O ritual se repetiu no ano seguinte e, em 1826, foi esculpida a imagem do caboclo que circula nas ruas até os dias de hoje.
Posteriormente, um decreto imperial de 12 de agosto de 1831 declarou a data como festividade nacional na Província da Bahia. De fevereiro de 1822 a julho de 1823, as lutas na região da Bahia consolidaram a independência do povo brasileiro.
b) Quais os significados dos confrontos armados que culminaram no 2 de julho de 1823, na Bahia? Resposta: a) Pressionada pela ameaça francesa de invasão, a corte portuguesa foi transferida para o Brasil em 1808 escoltada pela marinha britânica.
A partir desta sexta-feira (30) até a próxima segunda (3), o CORREIO publica uma série de reportagens lembrando os Caminhos da Independência do Brasil na Bahia e os cenários das lutas que culminaram na saída das tropas portuguesas de Salvador no dia 2 de Julho de 1823.
A independência do Brasil não foi pacífica. Depois que a sua notícia espalhou-se, uma série de regiões rebelaram-se contra o movimento e permaneceram leais aos portugueses. Esses movimentos de resistência à independência deram-se no Pará, Bahia, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai).
As reações contra a independência foram mais fortes nas seguintes províncias: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina, atual Uruguai. Para lutar contra as tropas revoltosas, ao lado das forças populares, o imperador contratou militares estrangeiros.
As províncias do Norte, formadas pelo Maranhão, Piauí e pelo Grão-Pará, estavam mais ligadas a Portugal do que às províncias do Sul. Assim, quando foi proclamada a Independência, preferiram se manter fiéis às Cortes de Lisboa.
Resposta. Foram as Províncias Cisplatina, da Bahia, do Piauí, do Maranhão e do Grão-Pará.
Resposta. Resposta: As províncias que não aceitaram de imediato a Independência do Brasil foram as da região Nordeste, principalmente porque eram as mais próximas cultural e socialmente do Reino de Portugal.
Resposta: não há províncias que não registraram revoltas , todas tiveram revoltas.
Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (1835 – 1845); Revolta dos Malês, Província da Bahia (1835); Sabinada, na Província da Bahia (1837 – 1838); Balaiada, na Província do Maranhão (1838 – 1841).
Resposta:
As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período Regencial (1831 a 1840). ... - Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país.
O movimento eclodiu efetivamente em 13 de dezembro de 1831, pedindo medidas que limitassem a ação dos portugueses no comércio, no meio militar, na propriedade de terras e nas finanças.
Ao longo do Período Regencial, as principais revoltas que aconteceram foram: Cabanagem: rebelião que aconteceu no Grão-Pará entre 1835 e 1840 em razão da insatisfação popular com a pobreza e a desigualdade e por disputas políticas locais.
As revoltas provinciais manifestavam o descontentamento com a estrutura política do Império.