Princesa Isabel
Casos de trabalho escravo Minas Gerais foi o estado com mais fiscalizações (45 ações) e onde foram encontrados mais trabalhadores em condição análoga à de escravo (468). São Paulo e Pará tiveram 25 ações fiscais, cada, sendo que em São Paulo foram resgatados 91 trabalhadores e no Pará, 66.
O meio rural brasileiro ainda possui uma relação com o trabalho escravo porque em nosso país ainda ocorre o trabalho infantil ilegal no campo juntamente com o trabalho análogo ao escravo, que seria um trabalho em condições semelhantes à escravidão.
Existiam escravos que trabalhavam no campo, nas residências e nas cidades. Os do campo eram extremamente mal vestidos, e muitos não tinham contato direto com seu senhor, apenas com o feitor. Os escravos domésticos tinham roupas melhores e contato direto com o senhor e sua família.
O trabalho escravo movimenta muito dinheiro no Brasil, sendo que os trabalhadores escravos rurais, são pessoas de muito baixo poder aquisitivo, sendo assim mais fácil de trabalhar por pouco dinheiro, e o que ganha gasta tudo na própria Fazenda aonde trabalha.
Os escravos rurais eram chamados de negros do eito e viviam pouco devido ao tempo e esforço de trabalho. Os escravos urbanos chamados de escravos de ganho eram voltados para trabalhos domésticos, venda em ruas, trabalhos artesanais.
Os exploradores dos escravos urbanos se aproveitam da fragilidade desses trabalhadores, distantes de casa e, geralmente, em situação irregular no Brasil, para pagar salários irrisórios por jornadas de trabalho extensas, oferecendo condições sub-humanas de residência e alimentação.