A ativação das células B e sua diferenciação em células secretoras de anticorpos é desencadeada pelo antígeno e requer células T auxiliares (citocinas). Receptor de antígeno do Linfócito B - BCR : Formado por IgM ou IgD, cadeias Igα e Igβ (transdução dos sinais da membrana para o citoplasma do LB.
Os linfócitos B são os responsáveis por garantir a chamada imunidade humoral, que se destaca pela resposta imunológica realizada pela produção de anticorpos. Esses anticorpos são capazes de neutralizar ou ainda destruir os antígenos.
Reconhecimento do antígeno pelas células B Células B reconhecem seus sítios de ligação com o antígeno em sua forma nativa. Elas reconhecem o antígeno livre (solúvel) no sangue ou linfa usando suas BCR ou sítio de ligação entre membrana e imunoglobulina.
Apenas os linfócitos T maduros deixam o timo e caem na circulação. As células, que vão se diferenciar em linfócitos B (LB), permanecem na medula óssea e, ao final de sua maturação, deixam a medula e entram na circulação, migrando para os órgãos linfoides secundários (Figura 1).
Segundo os cientistas, células imunes chamadas TH2 ; que protegem o corpo de parasitas, bactérias ou vírus ; podem desencadear alergias.
A alergia ocorre quando o sistema imunológico confunde uma substância inofensiva com um invasor e, diante da exposição ao alérgeno, o organismo libera uma reação química que causa os sintomas.
As citocinas, provenientes dos linfócitos Th2, especialmente a IL-4 e IL-5 comandam o processo inflamatório alérgico [24].
A resposta inflamatória alérgica é caracterizada pela apresentação de antígenos pelas APCs para os linfócitos T naives, que direcionam a resposta para um perfil Th2. E em contraste, em indivíduos não alérgicos, há o predomínio de linfócitos Th1 e linfócitos T reguladores (Tregs).
Os anticorpos ligam-se a células chamadas de mastócitos (produtoras de histamina) e basófilos (um tipo de leucócito, célula de defesa), que liberarão histamina (substância que dilata os vasos) e outras substâncias, causando a reação alérgica.
O sistema imune adquirido específico é importante no desencadeamento de uma reação alérgica. Pelo contato com um alérgeno, produz-se a sensibilização do organismo. Formam-se em seguida linfócitos alérgeno-específico e anticorpos da alergia (IgE específico).
A histamina é sintetizada e liberada por diferentes células humanas, especialmente basófilos, mastócitos, plaquetas, neurônios histaminérgicos, linfócitos e células enterocromafínicas, sendo estocada em vesículas ou grânulos liberados sob estimulação.
A histamina provoca a resposta inflamatória. Como parte de uma resposta imunitária aos agentes patogênicos estranhos, a histamina é produzida por basófilos e dos mastócitos encontrados em tecidos conjuntivos próximos.
A histamina é produzida por um aminoácido, que é produzido pelo próprio corpo, assim como ingerido através de alimentos. Os problemas só surgem quando o corpo não consegue decompor completamente a histamina depois de a ter usado[1].
De acordo com a pesquisa atual, alimentos e bebidas cotidianas ricos em histamina incluem: álcool, queijos envelhecidos, alimentos enlatados, em conserva e fermentados, produtos defumados, como salsicha, presunto, bacon ou salame, leguminosas, como grão de bico, soja, e lentilhas, vinagre, muitas refeições preparadas, ...
O receptor da histamina H3 é um autoreceptor presynaptic encontrado nas pilhas de nervo que contêm a histamina. É distribuído extensamente durante todo o sistema nervoso central, com a grande expressão encontrada no córtice, no núcleo caudate, no thalamus, no hipotálamo, no tubérculo olfactivo e no hipocampo.
No processo inflamatório, a histamina atua promovendo a vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e ativação endotelial, sendo seus efeitos mediados pela interação com quatro receptores (H1, H2, H3 e H4).
Mediadores químicos da inflamação são compostos derivados do hospedeiro que são secretados por células ativadas e servem para ativar ou aumentar aspectos específicos da inflamação. Estes compostos são ditos pró-inflamatórios, significando que eles promovem ou retroalimentam o processo de inflamação.
As principais citocinas envolvidas na resposta inflamatória aguda são: Fator de necrose tumoral (TNF) e interleucina-1 (IL-1): sintetizados por macrófagos ativados, mastócitos, células endoteliais, dentre outras células.
Os fenômenos ou momentos da inflamação podem ser classificados em:
São eles: edema, calor, rubor, dor e perda da função.