Irapuã: chefe dos guerreiros Tabajaras; apaixonado por Iracema. O nome "Irapuã" é proveniente do termo tupi eirapu'a, que designa as abelhas meliponídeas, que são as abelhas tropicais sem ferrão, nativas do Brasil. Jacaúna: chefe dos guerreiros potiguaras, irmão de Poti. Araquém: pajé da tribo tabajara.
Iracema também é colocada nesse lugar de heroína idealizada, pois, em diversos momentos da obra, o narrador compara-a à natureza, mas suas características são sempre maiores e mais belas: seus cabelos são mais negros e mais longos; seu sorriso, mais doce; seu hálito, mais perfumado; seus pés, mais rápidos.
Resposta. Resposta: IRACEMA – (lábios de mel) – índia da tribo dos tabajaras, filha de Araquém, velho pajé; era uma espécie de vestal (no sentido de ter a sua virgindade consagrada à divindade) por guardar o segredo de Jurema (bebida mágica utilizada nos rituais religiosos); anagrama de América.
Iracema é a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. ... Porém, Iracema não pode se entregar a esse amor, ela deve se manter virgem por carregar com ela o segredo da Jurema (a bebida sagrada) ela é pura, é especial e protegida por seu povo.
Existe uma categoria singular de Mestres que “arreiam” nos médiuns durante os rituais que são os chamados Mestres Beberrões, que são espíritos que em vida eram consumidores abusivos de bebidas alcoólicas, mas que se consagraram na Jurema e ao fazerem seu “passamento” atuam no panteão juremeiro.
Segundo Carlos Estêvão que visitou os Pankararús de Brejo dos Padres em Tacaratú Pernambuco, 1936 O preparo da Jurema ocorre da seguinte forma: Raspada a raiz, para eliminação da terra que, porventura, nela esteja agregada, em seguida é colocada sobre outra pedra e macerada.