Heráclito defende que não há unidade natural no mundo, mas duelos e dualidade constante. “O mundo é um eterno devir”, afirma o filósofo, querendo dizer que há uma constante mudança, imprevisível, que caracteriza a natureza.
Heráclito considerou a realidade, na sua totalidade, como um fluxo perpétuo – tudo muda, tudo se transforma, e nada permanece estável. A essência da vida é o vir a ser inexorável, que implica o ser e o não ser. Somos e não somos ao mesmo tempo. Trata-se de um extraordinário ensinamento sobre a existência humana.
Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários.
A realidade para eles é única, imóvel, eterna, imutável, sem princípio ou fim, contínua e indivisível. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Parmênides escreveu em forma de poema suas principais ideias filosóficas.
Parmênides (530 a.C. e 460 a.C.) Sua visão da realidade se configura oposta a de Heráclito, porque Parmênides necessita de um cenário plenamente estável para buscar seu discernimento do que é possível racionalmente atribuir uma existência.
Teoria filosófica Segundo Heráclito, a realidade é um movimento: “Tudo flui, nada permanece”. Logo, o autor compara o mundo com um rio – pois não é possível entrar duas vezes no mesmo rio, já que a água que corre agora sempre será diferente daquela que passou.
Essa é a Teoria da Iluminação de Santo Agostinho. Tal teoria é proveniente da doutrina da reminiscência de Platão, segundo a qual as ideias já residiriam em nossa alma e caberia ao filósofo despertá-las.
No entanto, existe uma diferença com o pensamento de Parmênides: enquanto a unidade de Parmênides é idêntica e imutável, a de Heráclito está entre dois polos, isto é, mesmo que o Ser e o Não-Ser sejam parte e coabitem o mesmo, não podem ser descartados como simples ilusões.
Resposta. Para Parmênedes a a aparência das coisas é objeto de opinião, pois está sempre em mudança. A realidade é imutável, pois é o verdadeiro ser.
A preocupação principal dos filósofos pré-socráticos - que serve de descrição estereotipada de seus pensamentos - era encontrar um princípio que explicasse todas as coisas, a arché.
Iniciando com Tales de Mileto, a quem Aristóteles considerou o primeiro filósofo, os pré-socráticos foram os responsáveis pela primeira empreitada no sentido de afastar a explicação da natureza da visão mítica de mundo, aquela que considerava que por traz de todos os fenômenos naturais haviam causas sobrenaturais, ...
Os primeiros traços da Filosofia grega pré-socrática surgem com Tales de Mileto, um comerciante e estudioso habitante da região da Jônia, conjunto de ilhas gregas situadas no atual território turco. Diz a História que Tales era um exímio matemático, astrônomo e estrategista.