Para Heidegger (1929/ 2006) as tonalidades afetivas são determinantes do modo como experimentamos o mundo e, portanto, para o modo que nos encontramos em um espaço compartilhado. Enfim, são afinações da convivência que não só acompanham nossos atos como também determinam à temporalidade que acompanha as nossas ações.
A disposição afetiva constitui, portanto, o modo existencial pelo qual o ser-aí apresenta a própria abertura e a possibilidade de uma auto-interpretação. ... Portanto, a disposição não consiste apenas em abrir ao ser-aí em seu estar-lançado no mundo, mas o modo como o mesmo se abandona no mundo e por este se deixa tocar.
Nesse sentido, a Daseinsanalyse vai pensada e usada para atender os pacientes com transtornos psíquicos não voltado só para para as causas, a fundação dessa terapia vai se dá pela relação com o terapeuta, essa análise vai acontecer diante do entendimento do sofrimento do paciente da forma particular desse ser estar no ...
A Psicologia Existencial, um dos muitos ramos da Psicologia, surge na Europa antes da Segunda Guerra Mundial e desenvolve-se depois dela paralelamente ao existencialismo filosófico.
Origem da psicoterapia existencial A terapia existencial tem origem nas teorias dos filósofos Friedrich Nietzsche e Soren Kierkegaard. Kierkegaard instituiu a teoria de que o descontentamento humano poderia ser superado somente através de sabedoria interna.
A fenomenologia é um estudo que fundamenta o conhecimento nos fenômenos da consciência. Nessa perspectiva, todo conhecimento se dá a partir de como a consciência interpreta os fenômenos. ... Com isso, Husserl afirma o protagonismo do sujeito perante o objeto, já que cabe à consciência atribuir sentido ao objeto.