Células dentro do mesênquima são indiferenciadas, o que significa que elas podem se desenvolver em qualquer tipo de célula madura. Do mesênquima vem o osso, a cartilagem, o tecido conjuntivo, o sistema linfático e o sistema circulatório do feto completamente desenvolvido.
São três os principais tipos de células-tronco. As células-tronco embrionárias e as adultas (encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical), que têm fontes naturais. E as células pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
O presente trabalho visa o estudo da questão da utilização das células tronco embrionárias para fins terapêuticos, matéria esta que o projeto lei nº 2.
Eles foram gerados por fertilização in vitro, ou seja, fora do corpo da mulher, em um tubo de ensaio, e não podem mais ser usados para reprodução. São embriões que só se formaram com a intervenção humana e que só conseguiriam se desenvolver plenamente, caso fossem implantados em uma mulher.
As pesquisas mostram a existência de células-tronco adultas em diversos tecidos como hematopoiético, hepático, muscular, epitelial e nervoso. As células-tronco de linhagem hematopoiéticas já são usadas, com sucesso, no tratamento de linfomas, leucemias e algumas doenças lisossomais.
A grande plasticidade das CTE deve-se ao fato do blastocisto ser capaz de originar todos os órgãos do corpo humano. Após a fecundação, o zigoto divide-se e diferencia-se até produzir um organismo adulto que consiste em mais de 200 tipos de células.
É aí que mora a polêmica, pois para se utilizar células tronco embrionárias para fins de pesquisa o embrião precisaria ser destruído, o que para algumas pessoas seria considerado interrupção da vida.
A controvérsia vem do fato de que as células-tronco embrionárias normalmente não podem ser obtidas sem a destruição dos embriões que as originam. Há técnicas, hoje, que levantam a hipótese de que no futuro não será mais preciso destruí-los para obter linhagens viáveis das cobiçadas células-curinga.