A síntese proteica ocorrerá por meio de um processo de tradução, no qual a informação presente no RNAm, uma sequência de nucleotídeos, será traduzida numa sequência de aminoácidos, que dará origem a um polipeptídeo (proteína).
Os códons GUU, GUC, GUA e GUG, por exemplo, codificam o aminoácido vanila. O código genético é constituído por 64 códons, que são formados por três bases nitrogenadas. A grande maioria dos códons codifica aminoácidos, com exceção dos chamados códons de parada, que sinalizam apenas o fim da síntese de uma proteína.
Existe ainda um códon de iniciação (AUG) que indica que a sequência de aminoácidos da proteína começa a ser codificada ali. Este códon (AUG) codifica o aminoácido Metionina (Met) de forma que todas as proteínas começam com o aminoácido Met.
Três códons sinalizam o fim da tradução (UAA, UAG ou UGA) e são denominados de códons de parada ou terminação, nenhum tRNA reconhece esses códons. Quando um códon de parada atinge o sítio A do ribossomo, proteínas denominadas de fatores de liberação se ligam a esse códon e modificam a atividade da peptidil transferase.
De acordo com as propriedades da cadeia lateral, os aminoácidos podem ser agrupados em apolares, polares e com cadeias laterais eletricamente carregadas. Os aminoácidos apolares são glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, metionina, fenilalanina, triptofano e prolina.
Os aminoácidos podem ainda sofrer outras divisões, segundo o “R” de cada um deles:
Os aminoácidos essenciais são encontrados em alimentos ricos em proteínas, como carnes, peixes, leite, ovos e leguminosas (feijão, soja, lentilha).
Existem 10 aminoácidos essenciais: arginina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Os alimentos de origem animal apresentam uma rica quantidade de proteínas e, consequentemente, grande variedade de aminoácidos, o que não acontece nos alimentos de origem vegetal.