A gravidez na adolescência é considerada a que ocorre entre os 10 e 20 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apontada como uma gestação de alto risco decorrente das preocupações que traz à mãe e ao recém nascido, a gravidez nesta faixa etária pode acarretar problemas sociais e biológicos.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, Vanessa Vieira, a gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. “Os riscos à saúde da mãe e bebê são muitos, como prematuridade, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia, depressão pós-parto, entre outros”, completa.
As principais causas da gravidez precoce devem-se a vários fatores diferentes, mas podem incluir:
Diante disso só o acesso à informação, a educação, assim como a conscientização e a orientação para o uso de contraceptivos, são as únicas formas de combater e prevenir a gravidez na adolescência. Tudo isso, porém, só será possível através da associação de ações educacionais e de saúde pública.
Resposta. Pode ser evitada através da acessibilidade a educação sexual nas escolas e o apoio dos pais como conversas educativas sobre o assunto. Sendo então, repassados para esses adolescentes métodos preventivos, como por exemplo o uso da camisinha, entre outros.
Em caso de início da vida sexual, a orientação pode incluir o uso de métodos naturais e de anticoncepção, como os de barreira (camisinha), hormonais e de longa duração. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta de maneira gratuita nove métodos contraceptivos que ajudam no planejamento familiar.
Segundo com o levantamento do Ministério da Saúde, o aumento de ações de prevenção realizadas nas escolas, orientação sobre métodos contraceptivos e distribuição de camisinhas em postos de saúde têm ajudado a reduzir o número de adolescentes grávidas no Brasil.
Diante deste cenário de prejuízos tão significativos, faz-se necessário medidas urgentes de prevenção e conscientização. O artigo reafirma que um dos fatores mais importantes é a educação sexual integrada e compreensiva para garantir a proteção da gravidez inoportuna e prevenção de IST/HIV.
Entre as mais indicadas estão a ciproterona e drospirenona. Todavia, vale lembrar que a dosagem de estradiol é 35 mcg, ou seja, alta.
Em geral, os métodos que utilizam hormônios para impedir a ovulação – e, por conseqüência, a gravidez – são considerados os mais confiáveis. A pílula anticoncepcional, por exemplo, tem eficácia superior a 99% quando tomada corretamente.
Qual é o mais seguro, a pílula ou o DIU? O DIU é o melhor contraceptivo. Enquanto a pílula tem um índice de falha de 6%, o do DIU fica entre 0,2% e 0,8%.
Acetato de ciproterona: Diane 35, a Selene, a Diclin e a Artemidis (indicada para tratamento de ovários policísticos devido a grande composição estrogênica) Drospirenona: Yasmin, Yaz e Elani ciclo (ótimo para prevenir inchaço antes da menstruação) Clormadinona: Belara (deixa a pele muito mais bonita)
As pílulas de etinilestradiol podem ser de ultrabaixa dosagem (15 µg), baixa dosagem (30 e 20 µg) ou média dosagem (35 µg). Nem sempre as pílulas de ultrabaixa dose são as mais indicadas, pois muitas mulheres podem ter sangramentos de escape e demorar para se adaptar.
Acne e oleosidade “Nesse sentido, as melhores são a ciproterona e a drospirenona”, afirma. Segundo Élvio, existem vários nomes comerciais, o que muda é apenas o laboratório fabricante. Porém, o ginecologista alerta: “essas contêm uma dosagem maior de estradiol 35 mcg, o que pode causar mais efeitos colaterais”.