O músculo tipicamente liga-se ao osso pelas duas pontas. A ligação mais próxima ao centro do corpo (tronco), ou mais proximal, é denominada origem. A ligação mais afastada do corpo ou da linha média ou mais distal é denominada de inserção./span>
Os músculos podem ser classificados em três tipos: estriados esqueléticos, estriados cardíacos e não estriados ou lisos. Esses últimos apresentam contração involuntária, assim como os estriados cardíacos.
Quando um músculo contrai e encurta, uma de suas extremidades geralmente permanece fixa, enquanto a outra extremidade (mais móvel) é puxada em direção a ele, resultando em movimento. As fixações musculares são descritas como origem e inserção./span>
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é, ou pode ser, controlada pelo sistema nervoso./span>
A fibra muscular (figuras 2, 3, 4, e 5) é a unidade fundamental na estrutura do músculo. Cada fibra apresenta-se envolvida por tecido conjuntivo denominado endomísio. As fibras agrupam-se para constituir os feixes musculares, sendo também envolvidos por um tecido conjuntivo denominado perimísio.
O sarcolema é a membrana que envolve a fibra muscular. O núcleo é o cérebro da célula, controlando sua função. O sarcoplasma é o citoplasma ou fluido preenchendo a célula. As miofibrilas contêm as proteínas que produzem a força de contração./span>
A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. As fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero.
A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular.
Um exercício de força provoca pequenas lesões no músculo, que são “curadas” pelas proteínas sintetizadas por células do tecido muscular durante a atividade física. Essa regeneração é o que leva ao aumento da massa muscular./span>
A contração do músculo esquelético ocorre com a ação de impulsos nervosos, liberando íons cálcio que atuarão com moléculas de ATP no movimento dos filamentos das miofibrilas. O músculo esquelético é o responsável pelos movimentos do corpo dos vertebrados.
O retículo sarcoplasmático é quem regula o fluxo de íons cálcio, para a realização dos ciclos de contração muscular. A despolarização do retículo libera os íons cálcios de forma passiva até os filamentos finos e grossos dos músculos, ocasionando a contração muscular./span>
A regeneração pode ser divida em três fases: fase inflamatória, fase proliferativa e fase de remodelagem.
Resumo – A regeneração é uma adaptação que ocorre no músculo esquelético em resposta ao traumatismo. Este processo tem sido descrito desde o final do século XIX, mas somente nos últimos trinta anos foi realmente compreendida a capacidade regenerativa das fibras musculares esqueléticas.
A regeneração se caracteriza pela restituição dos componentes teciduais idênticos àqueles removidos. Esse tipo de reparo só é possível em tecidos em que ainda possuem células com a capacidade de se proliferar ou tenham ainda células tronco./span>
PROLIFERAÇÃO CELULAR E CELULAS TRONCO: A regeneração de célula e tecidos lesados envolve a proliferação celular, que é orientada por fatores de crescimento e criticamente dependente da integridade da matriz extracelular. Vários tipos celulares proliferam durante o reparo do tecido.
A regeneração celular pode ser dividida em dois tipos principais: regeneração fisiológica e regeneração por substituição.
Segundo as médicas, o tempo é fundamental para a cicatrização e é importante respeitá-lo – quando ocorre um corte na pele, por exemplo, a camada mais superficial e fina demora de 7 a 10 dias para fechar. Depois, a epiderme leva até 28 dias para se refazer e a derme, camada mais profunda da pele, pode levar até 6 meses./span>
A pele se renova constantemente: todas as células são trocadas num prazo entre 30 e 90 dias. 1. Nas camadas mais profundas da epiderme (a parte mais “externa” da pele), existem células especializadas chamadas melanócitos. São elas que produzem um pigmento conhecido como melanina, que dá nossa cor natural./span>
Assim, alguns passos que garantem uma cicatrização mais rápida e evitam o surgimento de cicatrizes feias e outras complicações, são: