Hirtz (1986), define as capacidades coordenativas como uma classe das capacidades motoras que em conjunto com as capacidades condicionais e as habilidades motoras, permitem retirar rendimento do corpo, e que são determinadas na sua essência através de processos de condução nervosa.
Capacidades condicionais são qualidades funcionais e energéticas desenvolvidas como resultado de uma ação motora que é realizada de maneira consciente. Essas capacidades, por sua vez, condicionam o desenvolvimento de ações. Força, resistência, flexibilidade e velocidade são capacidades condicionais.
Capacidades condicionais são desempenhadas através de valências, gerando energia, funções metabólicas e desenvolvimento muscular. Seriam capacidades condicionais: resistência; força; velocidade e flexibilidade.
As capacidades motoras dividem-se em dois grandes grupos: As capacidades condicionais – relacionam-se com o aspeto quantitativo do movimento e são dependentes dos processos de obtenção e transformação de energia e da fadiga. As capacidades coordenativas – relacionam-se com o aspeto qualitativo do movimento.
Capacidades condicionais
Capacidades físicas ou capacidades motoras podem ser compreendidas como componentes do rendimento físico, são elas que nós utilizamos para realizar os mais diversos movimentos durante a nossa vida. São em um total de cinco: Resistência, Força, Flexibilidade,Agilidade e Velocidade.
De acordo com Drabik (1996, citado por Gambetta, 2005), as capacidades coordenativas são: equilíbrio, diferenciação cinestésica, orientação espacial, reacção a sinais, ritmo, sincronização dos movimentos e adequação do movimento.
Orientação, equilíbrio, ritmo, adaptação, acoplamento ou sincronização, reação e diferenciação fazem parte desse tipo de capacidades físicas. Especificamente, as capacidades coordenativas são aquelas que permitem que uma pessoa execute movimentos com eficácia, precisão e economia.