De acordo com dados da ONU, cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas todos os anos. As informações globais mais recentes vêm do estudo Global E-waste Monitor, que aponta que somente em 2017 foram produzidos 44,7 milhões de toneladas de e-lixo, o equivalente ao peso de 4,5 mil torres Eiffel.
Em todo o mundo são 53 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano, composto de todo tipo de aparelhos, como celulares, computadores, geladeiras e células fotovoltaicas, afirma o mais recente estudo sobre o tema, apresentado pela Universidade das Nações Unidas nesta quinta-feira (07).
Dessa forma, os países que mais produzem lixo eletrônico são a China e os Estados Unidos (países ricos e industrialmente desenvolvidos) e os que produzem menos lixo eletrônico são países africanos de uma maneira geral, como o Sudão, a Somália, Lesoto, etc.
Lixo Eletrônico e o Meio Ambiente O lixo eletrônico é produzido por materiais de origem inorgânica, por exemplo, cobre, alumínio, metais pesados (mercúrio, cádmio, berílio e chumbo). ... Além de poluir o ambiente, o contato com esses produtos pode acarretar em diversas doenças para os animais e os seres humanos.
Comparando com os países da América Latina, o Brasil é o campeão de geração de lixo, representando 40% do total gerado na região (541 mil toneladas/dia, segundo a ONU Meio Ambiente).
O brasileiro produz cada vez mais lixo – 1,52 milhão de toneladas por semana, o equivalente a quase sete navios de cruzeiro. Os dados são do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe).
Cada pessoa produz em média de 800 gramas a 1 kg de lixo por dia, ou de 4 a 6 litros. Isto significa que em São Paulo são geradas aproximadamente 15.
1,1 kg
Em uma semana, 21 quilos de lixo.
1,2 kg
Quanto lixo produzimos por dia? Estimativas indicam que, diariamente, cada pessoa produz em média 1Kg de lixo em nosso país. Se contabilizarmos a produção nacional, este número chega à impressionante marca de 240 mil toneladas por dia.
Somente 145.
Principais tipos de lixo produzidos nas cidades Segundo dados de Organizações Não Governamentais que trabalham com reciclagem, o lixo mais comum nas cidades é o orgânico, que corresponde a cerca de 52% de todo o montante de resíduos.
Este ano, saiu a lista dos países que mais reciclam no mundo, e com mais de 60% dos resíduos sólidos urbanos sendo reciclados, a Alemanha está no topo. Depois, vem Coréia do Sul (59%), Áustria (58%), Eslovênia (58%) e Bélgica (55%).
Para tanto, os contentores são divididos por cores, os quais indicam o tipo de lixo a ser depositado:
Chamamos de lixo nuclear aos rejeitos radioativos provenientes de hospitais, usinas nucleares, centros de pesquisas, entre outros. O material descartado é resultado da atividade com elementos radioativos tais como Urânio, por exemplo, que oferecem riscos à saúde do homem e também à natureza.
Como o próprio nome já diz, este material é resultado da atividade com elementos radioativos que emitem energia nuclear, como por exemplo, Urânio, Césio, Estrôncio, Iodo, Criptônio e Plutônio. Este lixo não pode ser reutilizado em razão dos isótopos radioativos, ou seja, não pode ser tratado como lixo comum.
Os resíduos hospitalares devem ser devidamente separados: materiais especiais, gerais e infecciosos. A Anvisa estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar. Essas regras vão desde sua origem até o destino final, abrangendo aterramento, radiação e incineração.
“O material triturado é colocado pelos profissionais da Silcon em uma caçamba metálica. Neste momento do processo, o resíduo tratado não representa mais riscos à saúde e ao meio ambiente e pode ser levado a um aterro sanitário comum para o descarte”, explica Odair.