As bases nitrogenadas do DNA se pareiam sempre na mesma forma: o A é ligado ao T (A-T) e o C ligado ao G (C-G) ou vice-versa (T-A e G-C). A adenina e a timina são unidas por duas ligações de hidrogênio, já a guanina e a citosina estão unidas por três ligações.
Erwin Chargaff (1905-1992), austríaco, tem seu nome gravado nos livros de biologia molecular. A “relação de Chargaff” é uma conhecida relação existente entre as bases nitrogenadas do DNA, na qual as proporções entre adenina e timina são equivalentes, assim como as proporções entre guanina e citosina.
O pareamento de bases explica as regras de Chargaff, ou seja, porque a composição de A é sempre igual a de T, e a composição de C se iguala a de GG 11start superscript, 11, end superscript. Onde há um A em uma fita, deve haver um T na outra, e o mesmo é verdade para G e C.
Emparelhamento das bases nitrogenadas Encontrando-se o ADN em dupla hélice, as bases, se estáveis, emparelham-se com as respectivas bases complementares: Adenina (A) com Timina (T), Citosina (C) com Guanina (G).
Vale destacar que o pareamento ocorre entre bases complementares, sendo observada sempre a união de uma base pirimidina com uma base purina. O pareamento entre as bases só acontece das seguintes formas: Adenina é pareada apenas com timina; Guanina é pareada sempre com citosina.
Adenina faz par com a Timina, formando o par de bases A-T, e ocorre dupla ligação entre essas bases. ... E as duas cadeias se ligam através de fracas pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas dos nucleotídeos, responsáveis pela manutenção da estrutura de dupla hélice do DNA.
Bases Nitrogenadas do RNA Repare que a composição é semelhante a do DNA. A diferença é que no lugar da timina, no RNA tem-se a uracila. A adenina se emparelha com a uracila: A - U. A citosina, por sua vez, se emparelha com a guanina: C - G.
A duplicação ou replicação ocorre na intérfase da divisão celular e é dirigida pela enzima DNA polimerase. Inicia-se pela separação das fitas. Quando as duas fitas originais tiverem sido complementadas por novos nucleotídeos, teremos duas moléculas de DNA, idênticas entre si. ...
Para que isso ocorra, é fundamental que o DNA sofra “duplicação” ou "replicação". ... É a partir do DNA que são produzidas moléculas de RNA através do processo de "transcrição". As moléculas de RNA migram para o citoplasma e controlam a síntese de proteínas, processo conhecido como "tradução".
A duplicação do DNA Todo o “arquivo” contendo as informações sobre o funcionamento celular precisa ser duplicado para que cada célula-filha receba o mesmo tipo de informação que existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é fundamental que o DNA sofra “auto-duplicação”.
A replicação da molécula de DNA, também conhecida por duplicação ou polimerização, é um fenômeno genético que assegura a autoduplicação das informações contidas nos cromossomos, especificamente nos genes.
A replicação do DNA é semiconservativa, o que significa que cada fita na dupla hélice atua como modelo para a síntese de uma nova fita complementar. Esse processo tem início com uma molécula e leva a formação de duas moléculas "filhas", cada uma com uma dupla hélice recém-formada contendo uma fita nova e uma velha.
O garfo de replicação ou forquilha de replicação é uma estrutura que se forma dentro do núcleo durante a replicação do ADN. É criada pelas helicase, que quebram as ligações de hidrogénio que ligam as duas cadeias de ADN. ... A ADN polimerase cria novos parceiros para as duas cadeias ao adicionar nucleótidos.
A replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus se reproduz dentro de um organismo vivo. Isso geralmente envolve transformar as células infectadas em fábricas de vírus, que fabricam cópias do código genético do vírus e as expulsam para se espalharem para o corpo do hospedeiro.
A replicação viral possui 6 tipos de classificação sendo eles: 1ª o Desnudamento, 2º A maturação, 3º A liberação que neste caso o vírus se espalha para outras células, 4º A penetração , 5º O eclipse e 6º A absorção de células.
O mecanismo de adsorção viral se dá pela interação do tipo chave fechadura. Ou seja, a proteína viral irá apenas se fixar em um receptor específico. Essa proteína pode tanto estar presente no capsídeo viral, no envelope viral ou ainda ser o peplômero de certos tipos de vírus.
Apesar de a multiplicação viral mudar de espécie para espécie, podemos dividir o ciclo de replicação de um vírus em seis etapas principais: adesão, penetração, remoção do capsídeo, biossíntese, montagem das partículas virais e dispersão.
Atualmente, os critérios mais importantes para a classificação dos vírus são: hospedeiro, morfologia da partícula viral e tipo de ácido nucleico. Existem outros também como o tamanho, as características físico-quimicas, as proteínas virais, os sintomas da doença, a antigenicidade, etc.
Uma partícula viral é constituída de um cerne de ácido nucleico (DNA ou RNA) envolvido por uma capa proteica, o capsídeo. O capsídeo é um grupamento de proteínas virais com características simétricas (icosaédrica ou helicoidal).
Principais estruturas virais
Componentes da partícula viral Nucleocapsídeo:estrutura onde está o capsídeo; Capsômeros: monômeros que se agregam para constituir os capsídeos; Envelope: membrana rica em lipídios que reveste externamente a partícula viral; Peplômeros: estruturas externas aparentes na superfície, repletas de glicoproteínas e lipídios.
Partícula viral é a estrutura molecular que constitui um vírus. Ela é composta basicamente por ácido nucléico e proteínas, mas adicionalmente podem conter lipídios e carboidratos. O material genético viral é composto por uma ou mais moléculas de ácido nucléico (DNA ou RNA).
ESTRUTURA DO VÍRUS Todos os vírus contêm um genoma de ácidos nuclêicos (RNA ou DNA) e uma capa protêica protetora (chamada capsídio). O genoma de ácido nuclêico mais a capa protêica protetora é chamado de nucleocapsídio que tem uma simetria icosaédrica, helicoidal ou complexa. Vírus podem ou não ter um envelope.
A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é genericamente denominada vírion.
As infecções virais crônicas são caracterizadas pela transmissão viral contínua e prolongada; exemplos são a infecção congênita pelo vírus da rubéola ou por citomegalovírus e hepatite B ou C persistente. O HIV pode causar tanto infecções crônicas como latentes.