Retrocervical significa atrás (retro) do colo (cervical) uterino, porém na parte interna do abdome. É o local mais comum onde a endometriose pode se instalar; Vagina: dividimos o canal da vagina em três partes, inferior (próximo da entrada da vagina), média e superior (próximo do colo uterino).
Região Retrocervical É definida quando localizada no atrás do colo uterino, ligamento uterossacro e a região do fundo de saco posterior. Esta lesão é a principal responsável pelos sintomas de cólica menstrual.
Diz-se do tecido conectivo que está junto ao colo (cérvix) uterino.
Sintomas da endometriose profunda
Apesar de séria e de requerer atenção para a paciente não sofrer consequências mais sérias, a endometriose é uma doença benigna. Isso significa, portanto, que não oferece risco de morte – ninguém morre de endometriose.
Sem o tratamento adequado vai gerar uma série de processos de aderências e infiltração dos focos da doença em órgãos vizinhos, podendo atingir o intestino, os ovários e a bexiga, por exemplo. Além disso, pode causar infertilidade e quadros de dores crônicas, que não melhoram com medicações analgésicas.
Os principais riscos causados pela endometriose são: A obstrução intestinal, que pode levar à perfuração e à infecção generalizada (sepse) A obstrução urinária, que, por sua vez, pode acarretar dilatação dos rins seguida de perda de função do órgão, infecção local e eventual sepse.
Além disso, a endometriose pode causar inúmeras complicações. Uma delas é a ruptura das lesões, que podem espalhar o problema para outras áreas. Nos casos mais graves, pode até ocorrer sangramento intestinal ou obstrução, se os tumores estiverem no intestino ou próximos a ele.
A cirurgia para endometriose é indicada quando a mulher apresenta sintomas graves e que podem interferir diretamente na qualidade da mulher, quando o tratamento com medicamentos não é suficiente ou quando são verificadas outras alterações no endométrio ou sistema reprodutivo da mulher como um todo.
As mulheres diagnosticadas com a doença recebem a recomendação de adotar a prática regular de atividades físicas. Há estudos que apontam a eficácia dessa atitude para a redução dos sintomas da endometriose, ajudando muito na questão da correção postural relacionada às dores pélvicas.
O exercício físico libera endorfina, substância vasodilatadora e analgésica, o que ajuda a aliviar as dores causadas pela endometriose. Além disso, manda para longe o estresse e equilibra os níveis de estrogênio (hormônio feminino que estimula o endométrio a se desenvolver).
Para ajudar a amenizar esse desconforto causado pela doença, as pacientes podem recorrer aos exercícios físicos. “Ao liberar endorfina, a atividade física melhora o limiar da dor das pacientes.
Evite café, frituras, carnes vermelhas e alimentos processados. Além de se alimentar com os alimentos recomendados acima, também é necessário fazer uma reeducação alimentar, cortando (ou ao menos diminuindo) o consumo de alimentos que agravam o quadro de endometriose.
A dor da endometriose pode se manifestar como uma cólica menstrual intensa, ou dor pélvica/abdominal à relação sexual, ou dor “no intestino” na época das menstruações, ou, ainda, uma mistura desses sintomas.
Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células da mucosa do útero (endométrio) a se multiplicarem e estarem preparadas para receber um óvulo fertilizado. A mucosa aumenta de tamanho e fica mais espessa. Se essas células (chamadas de células endometriais) crescerem fora do útero, surge a endometriose.
Uma forma de prevenir a endometriose ou de evitar que o problema se agrave é a mesma para a maioria das doenças: exercícios físicos, alimentação saudável, evitar situações estressantes e cuidar melhor da saúde mental. Evitar o consumo de bebida alcoólicas também é indicado já que o álcool promove alterações hormonais.
Exame de sangue CA 125 – este exame serve para avaliar a quantidade de proteínas CA-125 na corrente sanguínea. Valores aumentados de CA-125 podem indicar a presença de endometriose. Ultrassonografia transvaginal – a análise das imagens permite ao médico averiguar se há presença de cistos nos órgãos da região pélvica.
Como diagnosticar a endometriose no intestino O melhor exame para o diagnóstico da endometriose no intestino é o ultrassom transvaginal com preparo intestinal, que quando realizado por profissional capacitado, consegue detectar praticamente 100% das lesões.
Na maior parte dos casos, a endometriose intestinal só é diagnosticada mediante a realização de exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a laparoscopia, que permitem visualizar o tecido endometrial aderido ao intestino e, às vezes, em outras áreas adjacentes.