Exame direto (pesquisa de BAAR): recomenda-se coleta de três amostras de secreção das vias aéreas inferiores, em dias subseqüentes, pela manhã, antes do desjejum. Pacientes pobres em escarro podem fazer a indução do mesmo a partir da nebulização com solução salina hipertônica (NaCl 3%).
Interpretação: O exame é útil no diagnóstico da tuberculose pulmonar e de outras micobacterioses. As maiores vantagens do método são a rapidez de execução e o alto valor preditivo positivo. Um resultado negativo, porém, não exclui a possibilidade de doença.
Ausencia de BAAR em 100 campos observados. Interpretação: As micobactérias são bacilos álcool-ácido resistentes, os quais são circundados por uma parede celular hidrofóbica, e que resistem à descoloração causada pelas misturas de álcool-ácido, usadas na identificação.
– A coleta de líquor e medula óssea é um procedimento médico e pode ser realizada no IHP através de agendamento prévio via CRC ou lojas (Mnemônico VIVO|PLOMB).
Feita para identificar micro-organismos que podem estar provocando uma infecção pulmonar (pneumonia) ou brônquica (bronquite). Uma amostra de escarro é colocada em um meio de cultura e os micro-organismos causadores são separados da flora respiratória normal e identificados.
ORIENTAÇÕES PARA PESQUISA NO ESCARRO:
Diante de um caso suspeito, deve-se solicitar radiografia de tórax. Se houver alteração sugestiva ou forte suspeita clínica, solicitam-se três amostras de escarro para Baciloscopia (BAAR) e cultura, com intervalo de 8 a 24 horas entre elas e, pelo menos, uma coletada assim que o paciente acorda.
Orientações para Coleta de Escarro
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Em algumas pessoas, o médico pode ainda recomendar fazer uma broncoscopia para conseguir coletar a quantidade necessária de escarro do pulmão. Entenda o que é e como é feita a broncoscopia.
ATENÇÃO: a radiografia de tórax deve ser realizada em todas as pessoas com suspeita clínica de tuberculose pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames laboratoriais (baciloscopias e/ou teste rápido molecular e cultura), na tentativa de buscar o diagnóstico bacteriológico.
Tanto a baciloscopia como a cultura para micobactéria com identificação de espécie (CM) e, mais recentemente, o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB) dependem da quantidade e da qualidade da amostra de escarro para que seus resultados sejam confiáveis.
O exame de escarro detecta bactérias ou fungos que podem causar infecções nos pulmões ou vias respiratórias. A expectoração é um líquido espesso produzido nos pulmões e vias respiratórias que é eliminada com a tosse.
A baciloscopia direta do escarro é método fundamental porque permite descobrir as fontes mais importantes de infecção – os casos bacilíferos. Esse exame, quando executado corretamente, permite detectar de 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade.
O exame baciloscópico do escarro é o método "mais importante, tanto para o diagnóstico, como para o controle de tratamento" da tuberculose pulmonar no país, metodologia usual para este exame é a de Zeel-Nelsen, com o esfregaço do escarro fixado em lâmina, uso de um corante vermelho (fucsina) absorvido pelo bacilo pelo ...
A cultura de escarro é considerada padrão ouro para o diagnóstico da TB por apresentar alta sensibilidade e especificidade, porém não permite diferenciar a espécie de Bacilo Álcool-Ácido Resistente (BAAR) detectada, nem distinguir os bacilos vivos dos mortos, além de apresentar resultados demorados, entre seis a oito ...
A baciloscopia é realizada na suspeita de que a pessoa tenha tuberculose. É um exame tradicional feito com três coletas do escarro do paciente para chegar ao diagnóstico.
O exame PPD, também conhecido como teste tuberculínico ou reação de Mantoux, é feito em laboratórios de análises clínicas através de uma pequena injeção contendo proteínas derivadas da bactéria debaixo da pele, devendo ser avaliado e interpretado preferencialmente por um pneumologista para que possa ser feito o ...
A baciloscopia é um apoio para o diagnóstico. A baciloscopia é um exame realizado com a utilização de um microscópio onde será observada a presença do Mycobacterium leprae. O material utilizado pode ser proveniente de um raspado das lesões ou da coleta da linfa que pode ser retirada dos lóbulos da orelha e/ou cotovelo.
Em pacientes com lesões cutâneas visíveis ou áreas com alteração de sensibilidade, a coleta deverá ser feita em lóbulo auricular direito (LD), lóbulo auricular esquerdo (LE), cotovelo direito (CD) e lesão (L), conforme a figura 1. Nas lesões planas, coletar no limite interno.
Não há exame de sangue confirmatório. O diagnósticos de Hanseníase é feito pelo exame clínico dermatológico e é auxiliado pela eletroneuromiografia (no caso de hanseniase com acometimento dos nervos) e pela análise no microscópio da biopsia de pele.
A baciloscopia da linfa é o exame microscópico onde se observa o M. leprae diretamente nos esfregaços de raspados intradérmicos das lesões hansênicas ou de outros locais de coleta selecionados: lóbulos auriculares e/ou cotovelos(1-2).
- Este exame destina-se à pesquisa de "bacilos álcool ácido resistentes" (BAAR) em pacientes com suspeita clínica de hanseníase. - Para essa pesquisa é realizada coleta de linfa de lóbulo de orelha e de lesões cutâneas, se houver.
A baciloscopia de esfregaço intradérmico deve ser utilizada como exame complementar para a identificação dos casos PB e MB de difícil classificação clíni- ca. Baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do nú- mero de lesões. O resultado negativo não exclui o diagnóstico da doença.
LAMPARINA A ÁLCOOL 90°GL OU BICO DE BUNSEN. ÁLCOOL 70°GL OU 70%. GAZE NÃO ESTÉRIL. ALGODÃO HIDRÓFILO.
Colher a linfa de lobo de orelha e cotovelo da seguinte maneira: · Utilizar sempre lâminas novas. · Selecionar a área da coleta da amostra. · Fazer uma prega da pele da região a ser coletada e pressioná-la com os dedos ou uma pinça hemostática fazendo isquemia no local.
✓ Em casos onde houver necessidade deve ser utilizado frasco de oxigênio dissolvido, que devem ser de vidro borosilicato com tampa esmerilhada e estreita (pontiaguda), com selo d'água.
Secreção de ferida cutânea ou cirúrgica, abscesso ou fístula: o material deve ser coletado, preferencialmente, após lavagem da lesão com soro fisiológico; a coleta pode ser feita por aspiração da secreção ali presente ou do líquido não drenado (por meio de seringa e agulha estéreis) ou ainda com swab.
É a obtenção de amostras de organismos silvestres, nativos ou exóticos - animal, vegetal, fúngico ou microbiano - seja pela remoção do indivíduo do seu habitat natural, seja pela colheita de amostras biológicas. Coleta é o simples ato de obter amostras em campo.
A fase pré-analítica engloba todas as etapas iniciais que antecedem a análise laboratorial. Isto é, inclui a indicação do exame, a redação do pedido, o preparo do paciente, os procedimentos de coleta, o acondicionamento, o transporte e o preparo da amostra biológica.