Essa malformação congênita, conhecida como Persistência do Ducto Arterioso é muito comum nos cães e, se diagnosticada precocemente, é passível de correção cirúrgica. Ela se caracteriza pela comunicação da artéria aorta com a artéria pulmonar, que deveria se fechar ao nascimento.
O fechamento do ducto arterial parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões durante a sua distensão inicial. Essa substância tem potentes efeitos contráteis na musculatura lisa, atuando na dependência do alto teor de oxigênio do sangue aórtico.
O ducto arterioso é uma conexão normal entre a artéria pulmonar e a aorta necessária para a circulação fetal apropriada.
O ducto venoso (DV) constitui-se em uma das três derivações exclusivas da circulação fetal, com a função de conduzir diretamente o sangue bem oxigenado da veia umbilical para o coração.
Após o nascimento, ele se fecha sozinho, em geral em 48 horas. Quando esse vaso não se fecha, chamamos de Persistência de Canal Arterial (PCA). Persistência quer dizer “que ficou aberto”. O PCA pode ser grande, deixando muito sangue passar da aorta para a artéria pulmonar, ou pequeno, deixando passar bem pouco sangue.
A constrição do ducto arterioso fetal é uma condição que pode comprometer o bem estar fetal e neonatal, representado pela hipertensão pulmonar persistente do neonato. Seu diagnóstico é através da ecocardiografia- Doppler fetal e a correção de suas causas são fundamentais para uma gestação fisiológica.
O procedimento consiste em colocar uma prótese (stent) no local da obstrução. Ela tem o formato de uma mola de caneta e, uma vez colocada, libera a passagem sanguínea. O tratamento da coarctação de aorta é realizado por meio de uma punção na virilha.