Em média, a pressão considerada normal é máxima em 120 e mínima em 80 mm de mercúrio, ou seja, 12 por 8. Quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (14 por 9), temos a pressão alta.
A pressão alta na gravidez aumenta o risco de pre-eclâmpsia, uma doença que costuma aparecer a partir da 20ª semana de gestação e que, quando não é tratada, pode evoluir para eclâmpsia, causando convulsões, coma e até morte da mãe e do bebê.
Drauzio – Considera-se 12 por 8 a pressão ideal para a população como um todo. Qual a pressão ideal para uma mulher grávida? Marco Aurélio Galleta – Durante a gravidez, a pressão arterial sofre uma pequena queda no primeiro trimestre, que se acentua no segundo trimestre e volta ao normal no terceiro.
Para controlar a pressão na gravidez é necessário mudanças no estilo de vida e da alimentação, tais como:
Uma gestante com hipertensão arterial crônica se a pressão estiver controlada, os exames normais, bebê em boas condições de saúde pode e deve tentar sim o parto normal sempre que possível. Tem que ver também se já existe uma cesariana anterior neste caso vai dificultar a possibilidade de indução do parto normal.
Estudo afirma que parto induzido é melhor para grávidas hipertensas. PARIS (AFP) – Mulheres grávidas com problemas de hipertensão devem optar por partos cirúrgicos, nos quais o trabalho de parto pode ser induzido sem dilatação a partir da 37ª semana de gestação, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira.
Mulheres que apresentam problemas cardíacos podem ter parto normal? WLADIMIR TABORDA: Sim. O parto normal é o ideal para essas gestantes, pois a perda sanguínea durante a cesárea é maior e isso pode ser um fator de risco adicional.
Sim, é possível um parto normal, mas você precisará de acompanhamento com um profissional de alto risco e seguir suas orientações. Com o controle do diabetes e da pressão, seu bebê estará saudável para o parto. Ultrassonografias com Doppler podem confirmar o bem estar fetal e a normalidade da hemodinâmica.
Não necessariamente o diabetes gestacional impede o parto normal, mas quando o bem-estar de mãe e filho está ameaçado, os médicos podem optar pela cesariana para impedir complicações.
2 - As malformações fetais não ocorrem em 100% dos filhos de mulheres com diabetes. Caso a mãe engravide sem ter planejado, a melhora do controle da glicose desde o início da gravidez reduz muito os riscos de complicações, tanto para a mãe quanto para o bebê.
O diabetes gestacional pode causar problemas à mãe e filho, como crescimento excessivo do bebê e, por consequência, um parto traumático, hipoglicemia neonatal e até obesidade diabetes na vida adulta.
Os valores de referência (normais) ficam entre 65 a 92 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL). O que significam resultados anormais: Valores entre 92 mg/dL e 100 mg/dL são considerados anormais próximos ao limite e devem ser repetidos em uma outra ocasião.
Mulheres com diabetes podem engravidar e terem filhos saudáveis. Para isso, precisam intensificar os cuidados com o diabetes. Manter o controle do açúcar no sangue antes e durante a gravidez.
A diabetes gestacional geralmente se desenvolve perto do 3º trimestre de gravidez devido a uma resistência à insulina provocada pelos hormônios da gestação. Este tipo de diabetes normalmente desaparece depois do parto e, raramente, gera sintomas, embora, em alguns casos, possa surgir visão turva e muita sede.
O Que Comer na Diabetes Gestacional?
O diabetes gestacional é a intolerância aos carboidratos diagnosticada durante a gestação, com aumento do açúcar (glicose) no sangue. O nível normal do açúcar no sangue é de até 100 mg/dl em jejum e abaixo de 140 mg/dl, duas horas após uma refeição.
Glicemias mais altas (110 mg/dl ou mais) requerem confirmação imediata, o que é feito mais facilmente com a repetição da glicemia de jejum. Um segundo valor a partir de 110 mg/dl, assegurado o jejum de 8 horas, define o diagnóstico de diabetes gestacional (ver seção "Diagnóstico", abaixo).
Durante a gravidez, o corpo da mulher requer mais insulina porque a placenta produz glicose extra. Juntamente com as alterações hormonais, isso pode dificultar que o corpo da mulher regule a glicose. Quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente, uma mulher grávida pode desenvolver Diabetes gestacional.
O exame de glicose na gravidez serve para identificar uma possível diabetes gestacional e deve ser feito entre as semanas 24 e 28 de gestação, mesmo quando a mulher não apresenta sinais e sintomas indicativos de diabetes, como aumento exagerado do apetite ou vontade frequente de urinar, por exemplo.
No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia.
Em se tratando de diabete, é bom termos em mente o limite de segurança na dosagem do açúcar no sangue. A recomendação é não ultrapassar os 99 mg/dl (miligramas por decilitro de sangue). Uma pessoa é considerada livre da doença se o resultado do exame ficar abaixo desse valor respeitando um jejum de oito horas.
A glicemia normal após uma refeição (1 a 2h) deverá ser menor que 140 podendo chegar no máximo a 180mg/dl para ter um bom controle glicêmico. Após 2 h da refeição o normal é até 140mg/dl.