A Gasomtria Arterial mede o pH e os níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue de uma artéria. Esse exame é utilizado para verificar se os seus pulmões são capazes de mover o oxigênio dos alvéolos para o sangue e remover o dióxido de carbono do sangue.
A gasometria arterial é feita a partir da coleta de amostra de sangue proveniente da artéria do braço ou da perna. Esse tipo de coleta é bastante doloroso, já que se trata de uma coleta mais invasiva.
Na alcalose metabólica, ocorre um aumento de HCO3 na gasometria e, consequentemente, elevação do pH (alcalose). A resposta compensatória deve ser uma hipoventilação a fim de reter o CO2. Para avaliar essa resposta compensatória, calcula-se o valor do pCO2 através da fórmula: pCO2 = [HCO3] + 15 ± 2.
Valore de referência para o Base Excess: de -3 a +3. Caso tenhamos um valor superior a +3, há um aumento do total de bases, ou seja, o organismo está retendo bases podendo indicar um distúrbio primário (alcalose metabólica) ou compensatório (acidose respiratória – retenção de bases para compensar um aumento de PCO2).
O componente metabólico do equilíbrio ácido-básico do sangue é refletido no Excesso de Base ou Base Excess. ... Este valor é fixo, e funciona como uma espécie de valor de referência esperado para a soma das bases. Se todas as bases somadas não corresponde ao valor de referência do Buffer Base, esse excesso é o Base Excess.
O PO2 baixo (hipoxemia) pode ser associado a baixo O₂ inspirado e hipoventilação alveolar e o PO2 alto (hiperoxemia) está associado a terapia excessiva.
PCO2 desejada Para elevar o VM deve-se elevar a FR e para diminuí-lo usar o VC, sempre com a finalidade de ventilar com menores pressões e menores volumes.
Caso o objetivo seja ELIMINAR (LAVAR) CO2, deve-se ajustar os parâmetros de modo a elevar o volume minuto (VE), que é obtido pelo produto da FR pelo volume corrente (VC). Quanto maior a mobilização de ar por minuto, mais intensa será a eliminação de CO2.
O uso da insuflação contínua de gás na traquéia permite uma redução na PaCO2. Esta técnica tem sido extensivamente estudada por Marini et al. (18- 24). A insuflação traqueal de gases pode ser realizada durante todo o ciclo respiratório ou limitada à fase expiratória (lavagem expiratória).
O tratamento depende da causa da alcalose respiratória. Se a pessoa tiver uma respiração rápida causada por ansiedade, o tratamento baseia-se em diminuir a sua frequência respiratória, diminuindo a sua ansiedade e aumentando a quantidade de gás carbônico inspirado.
Alcalose respiratória é a diminuição primária da pressão parcial de dióxido de carbono (PCO2) com ou sem redução compensatória do bicarbonato (HCO3−); o pH pode estar alto ou quase normal. A causa é o aumento da frequência respiratória e/ou do volume (hiperventilação).
Alcalose metabólica é o aumento primário de bicarbonato (HCO3−), com ou sem aumento compensatório da pressão parcial do dióxido de carbono (Pco2); o pH pode estar elevado ou quase normal. Causas comuns incluem vômitos prolongados, hipovolemia, utilização de diurético e hipopotassemia.
O bicarbonato é um íon carregado negativamente que é excretado e reabsorvido pelos rins. É usado pelo organismo para ajudar a manter o equilíbrio ácido-base (pH) e, secundariamente, em conjunto com o sódio, potássio e cloreto mantém a neutralidade elétrica em nível celular.
A acidose metabólica e a alcalose metabólica são causadas por um desequilíbrio na produção de ácidos ou bases e na excreção renal. A acidose respiratória e a alcalose respiratória são provocadas por alterações na exalação de dióxido de carbono devido a distúrbios pulmonares ou respiratórios.
Os desequilíbrios ácido-base são classificados como metabólicos se a alteração do pH ocorrer primariamente por causa da alteração do bicarbonato (HCO3−) sérico e como respiratórios se a alteração for primariamente decorrente de uma modificação da Pco2 (aumento ou diminuição da ventilação).
O equilíbrio ácido-base no sangue e nos tecidos reveste-se de uma tal importância que inúmeras funções biológicas estão envolvidas na sua regulação, incluindo a respiração, a excreção, a digestão e o metabolismo celular.
A forma como o organismo regula a concentração dos íons hidrogênio (H+) é de fundamental importância para a avali- ação das alterações do equilíbrio entre os ácidos e as bases no interior das células (lí- quido intracelular), no meio líquido que as cerca (líquido intersticial) e no sangue (lí- quido intravascular).
O equilíbrio ácido-base é mantido por meio de tamponamento químico e por atividade pulmonar e renal.
Distúrbio caracterizado pelo aumento do pH arterial, hipocapnia e redução do [HCO3] plasmático (resposta compensatória), isso ocorre por aumento do volume-minuto pulmonar acima do necessário para a eliminação do CO2 produzido nos tecidos, levando à redução do CO2 e, consequentemente, aumento do pH.
Tampões Biológicos Os tampões Biológicos são aqueles encontrados nos seres vivos; na espécie humana, por exemplo há tampões capazes de manter o pH do sangue muito próximo de 7,4. Não são muitos os ácidos fracos que satisfazem este requisito.
O que são tampões biológicos? São aqueles encontrados nos seres vivos. No nosso organismo humano, por exemplo, há tampões capazes de manter o pH do sangue muito próximo de 7,4. Os principais tampões são o fosfato, as proteínas e o bicarbonato.
Um dos sistemas tamponantes orgânicos mais importantes é o que está presente no sangue, o qual permite a manutenção das trocas gasosas sem grande alteração de seu pH, que possui valor de 7,4. O principal responsável pelo tamponamento do sangue está no equilíbrio entre o ácido carbônico e seu íon, o bicarbonato.
O sistema tampão fosfato, formado pelo fosfato de sódio e ácido fosfórico é eficaz no plasma, no líquido intracelular e nos túbulos renais onde se concentra em grande quantidade. O tampão hemoglobina é exclusivo das hemácias; colabora com a função de transporte do CO2 e com o tampão bicarbonato.