Tais raios possuem algumas propriedades: são por um campo elétrico ou magnético, possuem energia cinética, atravessam pequenas espessuras de materiais, propagam-se, aproximadamente, em linha reta e produzem luminescência nos corpos com que se chocam.
Raios catódicos são radiações compostas de elétrons que se originam no interior de tubos cheios de gás rarefeito (tubos de Crookes) e submetidos a uma diferença de potencial elétrico entre suas extremidades metálicas, ou pólos. ... Por essa razão, Goldstein chamou essas radiações de raios catódicos.
Os raios anódicos, diferentemente dos raios catódicos, possuem comportamento frente a campos elétricos e magnéticos que dependem dos gases que preenchem a câmara. Posteriormente foi descoberto que esses feixes eram originados da ionização dos gases da câmara.
Um tubo de raios catódicos ou cinescópio (também conhecido pelo acrónimo CRT, derivado da expressão inglesa cathode ray tube) é um tipo de válvula termiônica contendo um ou mais canhões de elétrons e um ecrã fluorescente utilizado para ver imagens.
Modelo de ampola de raios X, segundo o qual a qualidade dos raios varia consoante a temperatura do catódio aquecido eletricamente.
O catodo é o eletrodo negativo e sua função é fornecer os elétrons que serão acelerados em direção ao anodo pelo campo elétrico existente entre os dois eletrodos. O catodo possui um ou dois filamentos feitos de uma liga de tungstênio e tório.
O Bucky mural é um componente que segura o filme de raio-X e movimenta a grade durante a exposição aos raios. O movimento evita que as tiras de chumbo sejam vistas no exame de imagem.
O painel de controle consiste em uma caixa onde estão alojados todos os controles, indicadores, chaves e medidores, além de conter todo o equipamento do circuito gerador de alta voltagem. E através do painel de controle que se fazem os ajustes de voltagem e amperagem, além de comando de acionamento do aparelho.
Normalmente projetado em cobre, com a região de alvo em tungstênio (material metálico com maior resistência a altas temperaturas, além de apresentar boa condutividade térmica e alto número atômico, o que contribui para uma melhor qualidade do feixe de raios X), é do tipo rotatório (com giro variando de 3.
Como a grade antidifusora tem por objetivo bloquear parte da radiação que chega ao filme, após ter passado pelo paciente, é necessário aumentar-se a dose no paciente (mAs) para que a quantidade de radiação incidente no filme seja suficiente para proporcionar o diagnóstico correto.
Considerando que a grade antidifusora é um dispositivo criado pelo Dr. Gustavo Bucky, assinale a alternativa que indica a função dessa grade. Filtrar a radiação secundária espalhada pelo paciente, para que não atinja o filme radiográfico, diminuindo o contraste da imagem.
6) Grade antidifusora: Responsável pela redução dos efeitos de borramento da radiação espalhada na imagem radiográfica. ... 9) Radiação Secundária: É toda a radiação que não é proveniente do feixe principal, resultante da interação do feixe principal com a matéria (paciente, mesa, chassis, grade, cabeçote, etc.).
Na óptica a colimação é necessária para tornar paralelos os raios de um feixe luminoso. Nos telescópios ópticos o processo é utilizado para alinhar seus componentes (Espelhos, lentes). Caso não haja o alinhamento, as imagens ficarão deformadas, comprometendo assim a observação.
A colimação – ou dispositivos limitadores de feixe – é utilizada para reduzir a quantidade de radiação desnecessária dispersa ao paciente. Ao diminuir a radiação dispersa, você aumenta os detalhes e o contraste da imagem.
Colimador. É um componente capaz de limitar o campo de incidência da radiação, suavizando os feixes de raios X.
Os colimadores são dispositivos que limitam o tamanho do campo de incidência dos raios X através da absorção de parte da radiação, direcionando e suavizando o feixe. ... O objetivo é remover a radiação que é espalhada dentro do corpo do paciente, melhorando o contraste da imagem.
verbo transitivo Observar por meio de um instrumento apropriado.
Toda radiação que emerge de objetos irradiados, é radiação secundária, à exceção da radiação primária que o atravessa, passando para o meio ambiente.
Radiação espalhada ou difusa Também denominada radiação secundária, corresponde à radiação gerada em função das interações Compton, que reduzem o contraste da imagem radiográfica.
A radiação dispersa é um factor importante de degradação do sinal e iremos considerar os meios disponíveis para minimizar os seus efeitos. A intensidade da radiação dispersa no feixe emergente do paciente é, nas condições usuais, muito superior à primária (5 a 10 vezes maior).
Quando um feixe de raios X penetra no corpo de um paciente, uma grande parte dos fótons, ao invés de ser prontamente absorvida no paciente (por meio do efeito fotoelétrico) é desviada (por meio do efeito Compton) e dirigem-se para fora do corpo produzin- do a radiação espalhada.
As unidades de radiação são unidades de medida usadas para exprimir a atividade de um radionuclídeo e a dose de radiação ionizante. As unidades do Sistema Internacional de unidades (SI) são o becquerel, o gray e o sievert.
O feixe de raios X, transmitido através do paciente, impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez revelado, proporciona uma imagem que permite distinguir estruturas e tecidos com propriedades diferenciadas. Durante o exame radiográfico os raios X interagem com os tecidos através do efeito fotoelétrico e Compton.
➢Radiação primária – feixe onde se relaciona diretamente a fonte e o meio irradiado. Em radiologia diagnostica, ocorre apenas irradiação externa.
Radiação Característica Ocorre quando um elétron acelerado da corrente do tubo remove um elétron das camadas do átomo que constitui o alvo anteparo (tungstênio da área focal), conseqüentemente, ionizando este átomo.
As normativas em torno da radioproteção prevêem que a exposição à radiação deve ser encarada por diferentes grupos. Por esta razão tornou-se obrigatório o fornecimento de informações adicionais a pacientes – os quais são expostos devido ao uso médico da radiação – e sobre pessoas expostas em seus locais de trabalho.
O efeito anódico é um processo inerente da produção de radiação em aparelhos de radiodiagnóstico médico; este efeito é descrito como a variação da intensidade e do número de fótons que interagem com diferentes partes de um detector, como o filme radiográfico.
Introdução: O efeito anódico descreve um fenômeno em que o ânodo transforma a energia cinética dos elétrons em fótons de radiação X, mas também os absorve parcialmente. Assim, o feixe de radiação emitido em direção ao paciente não é uniforme, variando até 40% entre os extremos da radiografia.
Efeito Anódico é o efeito causado pela ligeira diferença da radiação produzida e que atinja a película do lado do cátodo com mais intensidade. O efeito anódico provoca uma variação espacial na intensidade do feixe de luz que resulta na variação da densidade óptica da imagem que será formada no filme radiográfico.