Período socrático – final do século V e todo século IV a. C., em Atenas. Nesse período, a Filosofia passa a investigar as questões humanas, deixando de se preocupar apenas com as questões da natureza e suas transformações.
O período socrático ou antropológico foi marcado pela democracia que dava igualdade a todos nas polis (cidades) dando direito à participação no governo e ainda pela mudança na educação grega já que as pessoas precisavam saber falar e induzir as demais.
Os temas estão centrados na natureza, do qual se destaca o filósofo grego Tales de Mileto. Período Socrático (séculos V a IV a.C.): também chamado de período clássico, nesse momento surge a democracia na Grécia Antiga. Seu maior representante foi o filósofo grego Sócrates que começa a pensar sobre o ser humano.
Através dessas técnicas surgiram os grandes filósofos da época. Sem tirar a importância dos demais, destacamos três principais filósofos do período socrático e dedicaremos um capítulo para cada um deles. São eles: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Período Antropológico, Socrático ou Clássico
Os principais são Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras, Tales, Homero, Hesíodo, Heródoto, Eudemo, Estrabão, Filo De Alexandria, Eusébio De Cesareira e Clemente de Alexandria.
Para Platão, o Belo está pautado na noção de perfeição, de verdade. Para ele, a Beleza existe em si mesma, no mundo das ideias, separada do mundo sensível (que é o mundo concreto, no qual vivemos). ... O que vai garantir beleza a uma obra, para Aristóteles, é a proporção, a simetria, a ordem, a justa medida.
Assim, a frase "só sei que nada sei" representa uma sabedoria semelhante à alcançada após o primeiro movimento do método socrático (a ironia). Para o filósofo, saber que não se sabe é preferível a saber mal. Ainda que seja pouca coisa: não acredito saber aquilo que não sei.
Há quem diga que a frase "Só sei que nada sei" foi a resposta dada por Sócrates quando o oráculo declarou que ele era o homem mais inteligente da Grécia. Por reconhecer humildemente o seu desconhecimento, Sócrates colecionou inimigos que o acusavam de aproveitar-se da retórica para mentir.
Só sei que nada sei é uma famosa frase atribuída ao filósofo grego Sócrates que significa um reconhecimento da própria ignorância da parte do autor. ... Existe também uma versão que explica que a frase "só sei que nada sei" foi proferida por Sócrates quando o oráculo declarou que ele era o homem mais sábio da Grécia.
Os dois termos foram desenvolvidos por Platão. Para o filósofo, o mundo inteligível era aquele que oferecia o conhecimento com base na razão. O mundo sensível é aquele baseado nas sensações do indivíduo e que não se baseia na razão. Platão viveu por volta de 427-347 a.C. sendo um discípulo direto de Sócrates.
– O mundo concreto e sensível: trata-se de um mundo acessível pelos sentidos ou material. É o mundo que conhecemos pelo olfato, paladar, audição, visão e tato. A opinião (doxa), fundamentada nas sensações, tem uma “falsa consciência” de si mesma, julgando-se correta. Esse mundo, em Platão, é um engano, um falseamento.
Para Platão a teoria das ideas, ou mesmo, chamou o mundo sensível e inteligível, para ele o mundo sensível está relacionado ao que nós enxergamos, sentimos e que isso não era confiável e levaria ao engano, e o mundo inteligível séria o mundo das ideias e que poucos conseguiria chegar nele.
Para Platão existia um mundo sensível e um mundo inteligível. O mundo sensível é o mundo em que vivemos, o mundo que percebemos através de nossos sentidos. Já o mundo inteligível seria o mundo das ideias, onde as coisas são eternas, perfeitas e imutáveis.
Nesse Mundo das Ideias, estariam as essências das coisas, os conceitos, as Ideias fixas e imutáveis que descrevem essencialmente cada ser ou objeto existente. Já o mundo sensível seria a realidade com a qual nos defrontamos em nosso cotidiano básico, acessada por meio de nossa experiência sensível.
adjetivo Que se entende com facilidade; cujo teor é fácil de compreender; compreensível: música inteligível; livro inteligível.
Platão compreende que existem dois planos distintos: um deles é estável, o outro instável. O que o filósofo chamou de Mundo das Ideias é imutável, eterno e real, e opõe-se ao Mundo Sensível, em que os objetos são passageiros, caracterizados pela mutabilidade e ilusórios.
O conhecimento sensível, de acordo com Platão, permite, no máximo, opiniões (doxa). Os sofistas eram os mestres na arte de melhorar as opiniões (retórica persuasiva). 3º Conhecimento inteligível - através da inteligência, faculdade superior da alma, podemos conhecer as coisas do mundo.
Segundo a teoria platônica, as formas (ou ideias), que são abstratas, não materiais (mas substanciais), eternas e imutáveis, é que seriam dotadas do maior grau de realidade - e não o mundo material, mutável, conhecido por nós através das sensações.
O dualismo platônico a teoria de Platão de que existem duas naturezas profundamente distintas, de modo que tudo ou é de um tipo ou de outro. Estes "tipos" são o sensível e o inteligível.
A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento. Não há nada bom nem mau a não ser estas duas coisas: a sabedoria que é um bem e a ignorância que é um mal. Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.
O objetivo da política, para Platão, é exatamente corrigir essa injustiça. É tornar justo aquilo que é injusto. A concepção política de Platão, segundo Helferich (2006), é basicamente idealista. Ele idealiza uma cidade opulenta e saudável em que cada um atue conforme sua natureza e no momento oportuno.