A síndrome de Fournier se caracteriza por infecção necrotizante perineal que acomete os planos profundos do escroto, pênis, períneo e que pode se estender à raiz da coxa e abdome inferior. Seu início é insidioso, tem progressão fulminante, leva a grandes perdas teciduais e muitas vezes ao óbito1.
Muitos autores indicam o curativo com mel no local, sendo um adjuvante ao tratamento, que tem demonstrado ser eficaz auxiliando no controle do edema e do processo inflamatório, morte das bactérias patogênicas, desbridamento de pontos necróticos e melhor cicatrização da ferida, porém o mesmo não se dá no Brasil.
Gangrena é a morte de um tecido do corpo devido à insuficiência de irrigação sanguínea em uma determinada região ou à uma infecção bacteriana. A doença é mais comum nas extremidades do corpo, incluindo pés, dedos, braços e pernas, mas também pode ocorrer em músculos e órgãos internos.
A gangrena é uma doença grave que surge quando alguma região do corpo não está recebendo a quantidade de sangue necessária ou sofre uma infecção severa, podendo provocar a morte dos tecidos e provocando sintomas como dor na região afetada, inchaço e alteração da cor da pele, por exemplo.
A gangrena é a morte de tecidos do corpo e pode ter diversas causas, como infecções bacterianas e falta de irrigação sanguínea desses tecidos.
Este procedimento só pode ser realizado por um médico, em centro cirúrgico, sob anestesia local ou geral; Instrumental: pode ser feito por um enfermeiro treinado, em uma sala de curativos, e baseia-se na retirada de tecido morto e pele infeccionada com auxílio de bisturi e pinças.
O desbridamento cirúrgico realiza a remoção mais rápida dos debris necróticos e está indicado na presença de infecção. Entretanto, pode danificar o tecido sadio adjacente ou falhar em limpar completamente a ferida.
O desbridamento enzimático ou químico envolve a utilização de enzimas proteolíticas (por exemplo papaína, colagenase) que estimulam a degradação do tecido desvitalizado; é um processo seletivo e pouco agressivo.
Escarotomia é um procedimento cirúrgico utilizado para remover tecidos duros e desvitalizados (escaras), por exemplo uma queimaduras graves ou associados a uma úlcera de pressão.
Esfacelo (tecido inviável): é um tecido suave, úmido e não vascularizado. Pode ser branco, amarelo, marrom acastanhado ou verde e estar solto ou aderido (Figura 6).
A fibrina mantém a crosta aderida à ferida até que uma nova camada de pele apareça. Enquanto que, o tecido esfacelado é uma mistura de tecido morto e é considerado prejudicial ao processo de cicatrização. Esta substância pode apresentar-se como depósitos amarelos, cinzentos ou acastanhados.
O tecido viável é formado no processo de cicatrização, reconstituindo a área lesionada. É classificado em granulação, epitelização, músculo e tecido subcutâneo.