Flúor (F)
A eletronegatividade aumenta conforme o raio atômico diminui. Quanto maior o raio atômico, menor será a atração do núcleo pelos elétrons mais afastados e, então, menor a eletronegatividade. Na tabela periódica, os gases nobres não são considerados, já que não têm tendência a ganhar ou perder elétrons.
A eletronegatividade não é definida para os gases nobres. Devido a sua estabilidade com 8 elétrons na ultima camada eles não necessita atrair elétrons e nem perder. Portanto não é aplicável a eletronegatividade.
A eletronegatividade é uma propriedade periódica dos elementos que indica a tendência que cada um tem de atrair os elétrons em uma ligação química. A eletronegatividade corresponde à capacidade que o núcleo de um átomo tem de atrair os elétrons envolvidos em uma ligação química.
Na tabela periódica, a eletronegatividade aumenta de baixo para cima nas famílias (grupos) e da esquerda para a direita nos períodos, como está representado esquematicamente na tabela abaixo.
É chamada de ligação covalente apolar. Já as ligações que apresentam diferenças entre 0,5 e 1,6 são chamadas de covalentes polares, já que existe uma carga negativa maior de uma das partes. A molécula de água (H2O) é um bom exemplo desse tipo de ligação, já que o Oxigênio (O) é mais eletronegativo do que o Hidrogênio.
Allred e Rochow relacionaram eletronegatividade com a atração entre núcleo e elétrons, assim quanto maior a eletronegatividade de um átomo, maior será a atração entre o núcleo e seus elétrons. Logo, quanto maior a eletronegatividade, maior será a afinidade eletrônica.
Esse tipo de ligação, em que ocorre diferença de polaridade ou eletronegatividade, é denominado ligação polar.
Todas as ligações dos compostos orgânicos são covalentes, assim, se houver diferença de eletronegatividade na molécula, ocorrendo um deslocamento de carga, ela será polar; mas se não houver diferença de eletronegatividade entre os átomos, a molécula será apolar.