As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam um dos principais desafios de saúde pública. Isso porque elas se tornaram as principais causas de morte no Brasil e no mundo .
Como consequência, as DCNT têm gerado elevado número de mortes prematuras e perda de qualidade de vida. Além disso, causa impactos econômicos negativos para indivíduos, famílias e a sociedade em geral. Entenda mais sobre o assunto.
Entre os recursos terapêuticos disponíveis para cuidar dos idosos dependentes o medicamento é o mais utilizado, constituindo um componente importante, pois a presença de doenças crônicas não transmissíveis em idosos é frequente e exige prescrições às vezes diversas.
Também participaram da abertura do evento: o diretor do Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DASNT/SVS/MS), Giovanny Araújo, e o representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Alessandro Chagas.
Este estudo evidenciou vulnerabilidades decorrentes do processo de envelhecimento, adoecimento e dependência em idosos dependentes que vivem com DCNT, o que aponta que esse grupo de doenças se configura como um importante problema de saúde pública. Observaram-se aspectos que contribuem para a compreensão da dinâmica das DCNT e a necessidade de intervenção de familiares, serviços de saúde e sociedade:
No Brasil, em 2006, foi instituída a PNPS (Política Nacional de Promoção da Saúde) que tem como objetivo principal promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes sociais (modo de vida, condições de trabalho, acesso a bens e serviços essenciais, educação, lazer e cultura).
Eu não estou trabalhando agora. E com muito estresse, porque médico ganha de acordo com o que produz, e não estou produzindo. Até para fazer as adaptações em casa, não fizemos ainda. (Piauí, Masc., 60 anos)
A maioria dos idosos verbalizou acompanhamento médico e uso de dispositivos de saúde em maior escala: Eles vêm aqui (referindo-se a ESF) toda semana, eles vêm, eles visitam. A assistência é boa, só de eles virem na casa. Eles vindo toda semana ficou muito bom, reclamar de médico eu não posso reclamar. (Minas Gerais, Fem., 78 anos) Isso se explica em função das limitações funcionais provocadas pelas doenças crônicas e comorbidades e ao risco de complicações a elas relacionadas, que, por sua vez, levam ao maior uso de medicamentos.
O representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nereu Henrique Mansano, destacou a importância da ação conjunta. “Não se constrói vigilância e promoção da saúde sem integração. Quando a gente avalia o monitoramento das metas, precisamos incorporar as ações de atenção no dia a dia, por isso, se não trabalharmos de forma integrada entre atenção primária e especializada, teremos dificuldades”, disse.
As DCNT se desenvolvem no decorrer da vida, podendo surgir em qualquer idade, a depender do grau de exposição dos indivíduos aos fatores de risco para as doenças. Não é possível a transmissão entre pessoas e, cabe ressaltar que as DCNT são preveníveis. Dessa forma, cuidados com a alimentação e a prática de atividade física são fundamentais na prevenção.
A quantificação dos aspectos sociodemográficos foi realizada através do Software Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0. Foi apresentada a medida de frequência das características dos participantes, que envolveu aspectos relativos ao sexo, raça, estado civil, faixa etária, quantidade de filhos e netos, religião e escolaridade; quantitativo de doenças por idoso, medicação e grupo de DCNT (neoplasias, diabetes, doenças respiratórias e doenças cardiocirculatórias).
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Durante o evento, foi apresentada a trajetória do Vigitel, desde sua implantação, fazendo retrospectiva desde os projetos pilotos realizados em 2003 e 2005. Foram destacadas, ainda, a importância da credibilidade adquirida durante toda a execução, resultando num baixo nível de recusa de participação, e a importância da atualização do questionário, que hoje conta com 100 perguntas que são respondidas em tempo médio de 12 minutos. Outro tema apresentado foi a evolução de alguns indicadores do Vigitel, em especial sobre tabagismo e consumo de álcool, que devem ser disponibilizados em breve.
Reconhecendo que as violências e os acidentes exercem grande impacto social e econômico, sobretudo no setor de saúde, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria MS/GM nº 1.356, de 23 de junho de 2006, implantou o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), o qual é constituído por dois componentes: a) Vigilância de violência interpessoal e autoprovocada do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (VIVA/Sinan) e b) Vigilância de violências e acidentes em unidades de urgência e emergência (VIVA Inquérito).
Em sua primeira parte, são apresentadas as informações epidemiológicas do Brasil referentes aos quatro principais grupos de DCNT (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus fatores de risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade).
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Doença não tem cura e pode afetar fala, visão, equilíbrio, força, controle dos membros e também transtornos cognitivos, emocionais e sexuais.
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A causa mais comum para a insuficiência cardíaca no Brasil é a Doença Arterial Coronariana (DAC), que provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos. Outros fatores de risco estão associados aos maus hábitos, infecções e outros problemas de saúde, como apneia do sono, diabetes e infarto.
O que fazer: é recomendado procurar um pronto-socorro para fazer exames ao coração, como eletrocardiograma, enzimas cardíacas e raio X de tórax, para identificar se há infarto e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Entenda as opções de tratamento que o médico pode escolher durante um infarto.
Distensão no músculo peitoral, refluxo e gases aparecem como uma fisgada na região. Uma pontada que irradia para o braço esquerdo pode ser sintoma de infarto. Outros sinais, como agitação, suor frio, falta de ar e enjoo, às vezes acompanham o quadro.
Outra causa de dor no lado esquerdo do peito, a arritmia cardíaca é caracterizada pela alteração nos batimentos cardíacos, aumentando ou diminuindo sua frequência. Associada a dor, a pessoa também pode sentir mal-estar, tontura, falta de ar, suor frio, cansaço, desmaios e outros sintomas.