Leia os clássicos. Uma boa forma de iniciar os estudos de psicanálise é fazer uma leitura dos grandes clássicos, como os já mencionados Freud, Jung e Lacan. Assim, você conseguirá compreender os primórdios da psicanálise e quais foram os pontos que geraram cisão e conflito entre Freud e seus discípulos.
O Mal-estar na Civilização
O certo. Não é Floyd, Froid ou Froidd, mas, sim, Freud, ou Sigmund Freud mais formalmente. O médico neurologista de origem austríaca era complexo até em sua própria identidade. Porém, dada à sua origem e época, tal nomenclatura era comum e amplamente utilizada.
Ao escutar seus pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originavam da não aceitação cultural; ou seja, seus desejos eram reprimidos, relegados ao inconsciente. Notou também que muitos desses desejos eram fantasias de natureza sexual. O método básico da psicanálise é o manejo da transferência e da resistência.
A história da Psicanálise: origem Os primeiros trabalhos datam do ano de 1892. Após logo se formar, Freud iniciou sua carreira médica numa clínica psiquiátrica e em seguida em um hospital. Engajado, Freud tentava achar a solução para problemas de histeria e neurose vistos em muitos pacientes.
Sigmund Freud
Origem, História e Futuro da Psicanálise As teorias criadas por Freud, no início do século XX, difundiram-se por inúmeras áreas do saber. Quanto ao seu surgimento, é considerado como o marco inicial da Psicanálise a publicação da obra “A Interpretação dos Sonhos”, no início de 1900.
Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais. Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica.
Quando diz que a Psicanálise, como “psicologia das profundezas”, é uma parte da Psicologia, e esta uma “ciência especial” que obedece aos cânones da Ciência tout court, é evidente que, para ele, só existe um tipo de ciência, e não dois, humanas e naturais.
Assim, a psicanálise coloca-se em série com um conjunto de considerações eminentemente epistemológicas, e que portanto não são exteriores à ciência.
Para Freud, a psicanálise é uma das ciências da natureza (Naturwissenschaften). Isso é posto de modo direto em um de seus últimos textos, no qual, entendendo que “a psi- canálise é uma parte da ciência da alma, da psicologia”, ele afirma que “a psicologia é também uma ciência natural.
A psicanálise como pseudociência Podemos compreender a epistemologia de Popper como normativa justamente por sua ênfase na demarcação entre as teorias que jogam o jogo da ciência e aquelas que se querem científicas, mas que não obedecem às regras do jogo.
A psicanálise é um tipo de psicoterapia, desenvolvida pelo famoso médico Sigmund Freud, que serve para ajudar as pessoas a entenderem melhor seus sentimentos e emoções, assim como ajudar na identificação de como o inconsciente influencia os pensamentos e ações no dia-a-dia.
O processo de psicanálise assim resumido nomeia-se na regra técnica da associação livre, convite explícito para que o analisando fale de modo específico e da abstinência, condição imposta ao analista de que não tenha outro ouvido, senão aquele voltado ao modo da atenção flutuante para a fala do analisando.
Há um artigo do próprio Freud, datado de 1904 e intitulado O método psicanalítico de Freud, no qual ele focaliza o problema da psicoterapia e, como faz em outros textos da época, afirma que a psicanálise é uma psicoterapia. A relação entre ambas é portanto da espécie ao gênero, da parte ao todo.
A psicanálise vem propor uma torção da clínica do olhar para a clínica da escuta, introduzindo o pensamento da psicopatologia na abordagem do sintoma e no fazer clínico. A psicopatologia, como seu próprio nome indica, é o estudo da dimensão do pathos, isto é, do sofri- mento psíquico.
Um dos maiores objetivos da Psicanálise é criar um vínculo entre terapeuta e paciente, a fim de compreender os processos reprimidos pelo subconsciente, que geram sintomas como a angústia ou a ansiedade. Todo esse acompanhamento é realizado por meio da interpretação das ações e pensamentos do indivíduo.
A psicanálise é um método de tratamento de transtornos mentais, moldado pela teoria psicanalítica. Fundada por Sigmund Freud (1856-1939), enfatiza processos mentais inconscientes e é algumas vezes descrita como a “psicologia profunda”.
O objeto de estudo da psicanálise é constituído pelos inconscientes do observador (analista) – que é também instrumento de observação – e do observado (analisando) e, para completar, pela relação recíproca entre os dois.
Ou seja, o psicanalista estuda, investiga e se preocupa a compreender o inconsciente e as suas particularidades. Ao contrário da Psicologia, não existe uma graduação em Psicanálise.
O Psicanalista, ao contrário do Psicólogo e do Psiquiatra, não tem a função de diagnosticar ou tratar qualquer doença, receitar qualquer tipo de medicação, ou sequer fazer qualquer tipo de orientação ou encaminhamento.
Devido à psiquiatria ser uma especialidade médica, a primeira consulta com um psiquiatra tem muito em comum com aspectos de outras consultas médicas. O primeiro passo é realizar a anamnese, ou seja, colher um histórico clínico do paciente. Este histórico deve ser bastante detalhado, por isto pode demandar tempo.