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Catastrofismo da mídia ignora resultados da luta contra a desigualdadeO relatório da ONU divulgado ontem contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa.O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira. No final do ano passado, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Ontem, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini -que mede a desigualdade- dos últimos vinte anos. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho. A OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira. É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável -não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades. Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas.Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dão conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de marajás e incensou amplamente, sem ressalvas, o processo das privatizações. Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educaçãoApesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação “muito baixo” para o nível considerado “alto”. Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje. Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010 –e não captam, portanto, o governo Dilma Rousseff. (…) Após quase dez anos, comandado no plano federal pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice subiu 24,1% e chegou a 0,612 –ou “médio”, segundo a escala estabelecida.Na década seguinte, dominada pelos governos petistas de Lula, o número continuou crescendo, ainda que de maneira menos acelerada (18,7%), e alcançou em 2010 0,727, quebrando a barreira de 0,700 a partir da qual o IDHM é tido como “alto”. Dentre as três dimensões, a que tem o menor “hiato”, ou seja, a mais próxima da nota máxima de 1, é longevidade (esperança de vida ao nascer). Seu índice é de 0,816. Em seguida está a renda (renda mensal per capita), com 0,739, seguida então da educação (0,637). Mais de 30% das cidades brasileiras têm uma nota inferior a 0,500 (“muito baixo”) no quesito educação.No entanto, em termos de crescimento, a última é que tem o melhor desempenho (aumentou 128,3% nos últimos 20 anos). Em grande medida, esse aumento é explicado pelo baixo patamar do qual o número saiu: 0,279 em 1991. Tomando como base os dois textos acima e relacionando o título da notícia da Folha de S. Paulo com o último parágrafo dessa mesma notícia, você concorda com a afirmação do segundo texto de que a mídia ignora os resultados da luta do governo federal contra a desigualdade? Justifique sua resposta.

Catastrofismo da mídia ignora resultados da luta contra a desigualdadeO relatório da ONU divulgado ontem contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa.O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira. No final do ano passado, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Ontem, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini -que mede a desigualdade- dos últimos vinte anos. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho. A OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira. É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável -não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades. Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas.Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dão conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de marajás e incensou amplamente, sem ressalvas, o processo das privatizações. Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educaçãoApesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação “muito baixo” para o nível considerado “alto”. Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje. Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010 –e não captam, portanto, o governo Dilma Rousseff. (…) Após quase dez anos, comandado no plano federal pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice subiu 24,1% e chegou a 0,612 –ou “médio”, segundo a escala estabelecida.Na década seguinte, dominada pelos governos petistas de Lula, o número continuou crescendo, ainda que de maneira menos acelerada (18,7%), e alcançou em 2010 0,727, quebrando a barreira de 0,700 a partir da qual o IDHM é tido como “alto”. Dentre as três dimensões, a que tem o menor “hiato”, ou seja, a mais próxima da nota máxima de 1, é longevidade (esperança de vida ao nascer). Seu índice é de 0,816. Em seguida está a renda (renda mensal per capita), com 0,739, seguida então da educação (0,637). Mais de 30% das cidades brasileiras têm uma nota inferior a 0,500 (“muito baixo”) no quesito educação.No entanto, em termos de crescimento, a última é que tem o melhor desempenho (aumentou 128,3% nos últimos 20 anos). Em grande medida, esse aumento é explicado pelo baixo patamar do qual o número saiu: 0,279 em 1991. Tomando como base os dois textos acima e relacionando o título da notícia da Folha de S. Paulo com o último parágrafo dessa mesma notícia, você concorda com a afirmação do segundo texto de que a mídia ignora os resultados da luta do governo federal contra a desigualdade? Justifique sua resposta. Essa é a pergunta que vamos responder e mostrar uma maneira simples de se lembrar dessa informação. Portanto, é essencial você conferir a matéria completamente.
  • Catastrofismo da mídia ignora resultados da luta contra a desigualdadeO relatório da ONU divulgado ontem contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa.O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira. No final do ano passado, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Ontem, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini -que mede a desigualdade- dos últimos vinte anos. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho. A OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira. É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável -não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades. Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas.Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dão conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de marajás e incensou amplamente, sem ressalvas, o processo das privatizações. Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educaçãoApesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação “muito baixo” para o nível considerado “alto”. Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje. Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010 –e não captam, portanto, o governo Dilma Rousseff. (…) Após quase dez anos, comandado no plano federal pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice subiu 24,1% e chegou a 0,612 –ou “médio”, segundo a escala estabelecida.Na década seguinte, dominada pelos governos petistas de Lula, o número continuou crescendo, ainda que de maneira menos acelerada (18,7%), e alcançou em 2010 0,727, quebrando a barreira de 0,700 a partir da qual o IDHM é tido como “alto”. Dentre as três dimensões, a que tem o menor “hiato”, ou seja, a mais próxima da nota máxima de 1, é longevidade (esperança de vida ao nascer). Seu índice é de 0,816. Em seguida está a renda (renda mensal per capita), com 0,739, seguida então da educação (0,637). Mais de 30% das cidades brasileiras têm uma nota inferior a 0,500 (“muito baixo”) no quesito educação.No entanto, em termos de crescimento, a última é que tem o melhor desempenho (aumentou 128,3% nos últimos 20 anos). Em grande medida, esse aumento é explicado pelo baixo patamar do qual o número saiu: 0,279 em 1991. Tomando como base os dois textos acima e relacionando o título da notícia da Folha de S. Paulo com o último parágrafo dessa mesma notícia, você concorda com a afirmação do segundo texto de que a mídia ignora os resultados da luta do governo federal contra a desigualdade? Justifique sua resposta.
  • Catastrofismo da mídia ignora resultados da luta contra a desigualdadeO relatório da ONU divulgado ontem contrasta de forma impactante com o catastrofismo que é vendido diariamente pela grande imprensa.O Brasil que evolui, ainda que a passos lentos, vem sendo constantemente traduzido pela mídia como um país descendo a ladeira. No final do ano passado, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) já havia divulgado a informação de que o Brasil alcançara o menor índice de desigualdade de sua história. Ontem, vieram à tona os números completos do IDHM e a evolução do índice Gini -que mede a desigualdade- dos últimos vinte anos. O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) aponta para um “progresso impressionante” no Brasil.Há algumas semanas, o diagnóstico tinha vindo pela Organização Internacional do Trabalho. A OIT ressaltou a importância do Bolsa Família, que, juntamente com os aumentos reais do salário mínimo, teria ajudado a vitaminar o crescimento da classe média, no momento em que ela vem definhando em países desenvolvidos, nos quais a desigualdade aumentou após a crise financeira. É certo que mesmo o progresso que o PNUD achou “impressionante” está muito longe de trazer a desigualdade do país para um patamar minimamente aceitável -não é preciso procurar demais para ver os fortes indicativos disto nas ruas, nas universidades ou mesmo atrás das grades. Os sistemas continuam com suas seletividades aguçadas.Mas o esforço com que todos os resultados ruins têm sido maximizados na mídia, e os maiores avanços sumariamente desprezados, dão conta da adesão ao derrotismo como opção preferencial, bem diverso do tradicional ufanismo da grande imprensa, que já louvou em verso e prosa o milagre econômico da ditadura, endeusou um falso caçador de marajás e incensou amplamente, sem ressalvas, o processo das privatizações. Cidades têm alta do IDH, apesar do baixo desempenho em educaçãoApesar do baixo desempenho em educação, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal brasileiro subiu 47,5% nas últimas duas décadas, saindo da classificação “muito baixo” para o nível considerado “alto”. Essa é a uma das principais conclusões do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, pesquisa da ONU feita com a ajuda do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), subordinado à Presidência da República, e da Fundação João Pinheiro, do governo de Minas Gerais. O estudo foi divulgado hoje. Os dados foram calculados usando os Censos de 1991, 2000 e 2010 –e não captam, portanto, o governo Dilma Rousseff. (…) Após quase dez anos, comandado no plano federal pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o índice subiu 24,1% e chegou a 0,612 –ou “médio”, segundo a escala estabelecida.Na década seguinte, dominada pelos governos petistas de Lula, o número continuou crescendo, ainda que de maneira menos acelerada (18,7%), e alcançou em 2010 0,727, quebrando a barreira de 0,700 a partir da qual o IDHM é tido como “alto”. Dentre as três dimensões, a que tem o menor “hiato”, ou seja, a mais próxima da nota máxima de 1, é longevidade (esperança de vida ao nascer). Seu índice é de 0,816. Em seguida está a renda (renda mensal per capita), com 0,739, seguida então da educação (0,637). Mais de 30% das cidades brasileiras têm uma nota inferior a 0,500 (“muito baixo”) no quesito educação.No entanto, em termos de crescimento, a última é que tem o melhor desempenho (aumentou 128,3% nos últimos 20 anos). Em grande medida, esse aumento é explicado pelo baixo patamar do qual o número saiu: 0,279 em 1991. Tomando como base os dois textos acima e relacionando o título da notícia da Folha de S. Paulo com o último parágrafo dessa mesma notícia, você concorda com a afirmação do segundo texto de que a mídia ignora os resultados da luta do governo federal contra a desigualdade? Justifique sua resposta.


    Bom a mídia sobrevive atraves de noticias catastroficas, é bem assim mesmo que vemos as noticias na TV, ou elas são pessimas e criticas ou elas mostram coisas altamente boas, não ha espaço para noticias que nao tenham de algum modo um certo impacto, o negocio é que devemos ter em mente que a midia é movida pelo dinheiro, e pra se ter ganho a midia recorre as noticias que vão causar impacto. Sem falar no fato de que a midia as vezes tenta manipular o seu telespectador. Espero ter ajudado.