A troca da valvar aórtica é o único tratamento eficaz para estenose aórtica sintomática grave e, apesar dos dados limitados dos ensaios clínicos randomizados, as diretrizes atuais recomendam a cirurgia de troca valvar aórtica por causa da história natural sombria desse distúrbio.
A estenose espinhal é uma doença causada pelo estreitamento do canal espinhal. Em termos médicos, estenose se refere a um estreitamento ou constrição de um duto ou passagem.
Estenose aórtica é um estreitamento da válvula aórtica. Essa válvula é a que permite o fluxo de sangue desde o ventrículo esquerdo do coração até a aorta, e dela para o corpo. A estenose impede a válvula de abrir corretamente, forçando o coração a trabalhar mais para bombear o sangue através da válvula.
A valva aórtica separa o ventrículo esquerdo da aorta e possui três cúspides. Durante a sístole ventricular, a pressão no ventrículo esquerdo se eleva, e quando ela ultrapassa a pressão na aorta a valva se abre, liberando o sangue acumulado no interior do vaso.
O método mais utilizado (e o mais preciso) é a medida da pressão sistólica em artéria pulmonar (PSAP), que é igual à pressão sistólica do VD na ausência de estenose valvar ou infundibular pulmonar. Mede-se o gradiente sistólico VD/AD a partir da regurgitação tricúspide e adiciona-se a pressão do AD.
Os critérios diagnósticos são: pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP) > a 30 mmHg e a diastólica (PDAP) > a 15 mmHg , pressão média na artéria pulmonar (PMAP) > 25 mmHg em repouso, ou > 30 mmHg durante o exercício1,2. A HAP é classificada em três subgrupos: a) Hipertensão arterial pulmonar idiopática (HAPI).
Hipertensão pulmonar é a denominação dada a um conjunto de alterações que dificultam a passagem do sangue pelas artérias e veias pulmonares. Esse processo pode sobrecarregar o coração e causar cansaço e desmaios. Em casos muito graves, pode haver necessidade de internação e de transplante pulmonar.
O termo hipertensão pulmonar refere-se ao aumento crônico da pressão arterial pulmonar, e não necessariamente a uma doença. Usualmente, o termo é empregado para níveis de pressão arterial pulmonar sistólica acima de 35 mmHg, diastólica de 15 mmHg, e média de 25 mmHg.
A hipertensão pulmonar pode ser causada por: Distúrbios autoimunes que prejudiquem os pulmões, como esclerodermia e artrite reumatoide. Cardiopatia congênita. Coágulos de sangue no pulmão (embolia pulmonar)
A causa única mais importante de hipertensão pulmonar em pacientes com DPOC é o estreitamento (constrição) das artérias pulmonares que ocorre como resultado de baixos níveis de oxigênio no sangue.
A hipertensão pulmonar primária (HPP) é uma doença rara, progressiva e quase invariavelmente fatal, afetando predominantemente mulheres entre a 3ª e a 4ª décadas de vida e com expectativa de sobrevida após o diagnóstico por cateterismo cardíaco de aproximadamente 2,6 anos 1.
A hipertensão pulmonar pode ser primária ou secundária. É secundária quando deriva de enfisema pulmonar ou doença cardíaca congénita. É considerada primária, quando não se consegue encontrar a causa para o distúrbio, e neste caso chama-se de idiopática.
Embora a hipertensão pulmonar repre- sente contraindicação absoluta à gravidez, fre- qüentemente as pacientes são assintomáticas e o diagnóstico não é realizado no período pré-gesta- cional ou mesmo pré-natal, contrastando com a súbita e grave descompensação cardíaca no peri- parto, especialmente no puerpério imediato3 ...