A face é composta por 14 ossos divididos em pares e ímpares. Os pares são: a maxila, concha nasal inferior, zigomático, palatino, nasal e lacrimal. Os ímpares são: a mandíbula e o vômer.
O palato duro separa as cavidades oral e nasal, limitando a cavidade oral superiormente e formando o teto da boca e o assoalho da cavidade nasal, inferiormente. Essa estrutura óssea é constituída de três ossos do crânio, a maxila e o par de ossos palatinos.
A cabeça é formada por 22 ossos sendo 8 do crânio (frontal, 2 parietal, 2 temporal, occipital, esfenoide, etmoide) e 14 da face (2 zigomático, 2 maxilar, 2 nasal, mandíbula, 2 palatino, 2 lacrimal, vômer, 2 concha nasal inferior).
Já a bacia ou pelve é a região que conecta a coluna lombar aos membros inferiores e é formada por 3 estruturas ósseas: hemipelve esquerda, hemipelve direita e sacrococcix.
Fraturas da bacia e acetábulo ocorrem geralmente em acidentes de trânsito ou traumas de alta energia em pacientes jovens, sendo tipicamente pacientes masculinos com 30 a 40 anos de idade.
Além de estar relacionada a infecções e doenças cardiovasculares, a fratura pode causar dor crônica, diminuir a mobilidade e aumentar o nível de dependência do paciente. Ou seja, ela compromete a vida sob diversos aspectos.
Como é feita a cirurgia O tempo de duração da cirurgia é de, aproximadamente, 2 horas e meia, mas pode ser mais longa, dependendo das condições do paciente. Já o tempo de internamento hospitalar pode variar entre 3-5 dias e a fisioterapia deve ser iniciada logo no pós-operatório.
As Fraturas do Sacro e Cóccix são lesões incomuns, decorrentes de traumas de alta energia e que, por sua raridade, são frequentemente subdiagnosticadas e tratadas incorretamente.
Fraturas de pelve geralmente resultam de traumas de alta energia e, em cerca de 90% dos casos, há lesões associadas1,2. É necessário um impacto frontal a pelo menos 50 km/h ou lateral a 40 km/h para comprometer a integridade do anel pélvico3,4.
A angioembolização (AE) é um método frequentemente indicado para o controle de hemorragia pélvica de origem arterial em doentes instáveis.
Caso o paciente seja avaliado em um local com poucos recursos para tratamento definitivo do trauma pélvico, deve-se estabilizar a pelve antes da transferência. Há dispositivos específicos para a estabilização, na ausência destes, pode-se utilizar um lençol.
Sintomas. O paciente com uma fratura de quadril terá dor na parte superior externa da coxa ou na virilha. Haverá desconforto significativo com qualquer tentativa de flexionar ou girar o quadril.
A luxação do quadril é uma situação em que a cabeça do osso da coxa (fêmur) saiu de seu encaixe, em uma cavidade na articulação do quadril (acetábulo) e assim as duas partes da articulação ficam separadas. O quadril lesionado causa muita dor e a pessoa talvez não aguente o próprio peso sobre a perna.
Um deslocamento de quadril ocorre quando a cabeça do fêmur é forçada a sair do encaixe no osso do quadril (pelve). Normalmente, precisa-se de muita força para deslocar um quadril.
Isso pode ser feito colocando-se um paciente lateralmente, e ao mesmo tempo, posiciona-se o quadril em extensão e rotação, até se ouvir ou sentir um estalido. O paciente pode reproduzir o estalar e, por vezes, este estalido pode ser palpado fisicamente.
Coloque seu polegar e seu dedo médio juntos. (Em qualquer mão irá funcionar). Movimente sua mão para cima e depois para baixo. Seu dedo indicador irá se soltar e fazer um ruído de 'estalo'.
Como estalar seu quadril
Em algumas pessoas, o osso do quadril pode se sobressair e o tendão pode ficar tão tenso, que acaba enroscando na parte de trás do osso. Se a pessoa forçar o movimento, o tendão desenrosca do osso e passa rapidamente para frente produzindo um ressalto e um estalido.
O que fazer: aplicar compressas quentes na região lateral do quadril e fazer exercícios de alongamento como deitar no chão e elevar o quadril podem ajudar a aliviar a dor. No entanto, também é aconselhado consultar um ortopedista, já que pode ser indicado tomar anti-inflamatórios e fazer sessões de fisioterapia.