A glicogénese ou glicogênese corresponde ao processo de síntese de glicogênio no fígado e músculos, no qual moléculas de glicose são adicionadas à cadeia do glicogênio. Este processo é ativado pela insulina em resposta aos altos níveis de glicose sanguínea.
O estado absortivo é o período entre 2 a 4 horas após a ingestão de uma refeição normal. Este intervalo de tempo é marcado pelo aumento transitório nas concentrações plasmáticas de glicose, aminoácidos e moléculas lipídicas, estas últimas formam os quilomicras sintetizadas pelas células da mucosa intestinal.
Corpos cetônicos são produtos da transformação de lipídios em glicose, apresentam grupo funcional cetona, são sintetizados na matriz mitocondrial dos hepatócitos (fígado) a partir de um excesso acetil-coA causado pelo excesso de lipólise causado por uma baixa glicemia, ou seja, jejum prolongado que aumenta a lipólise.
Mas vai uma observação importante: todas as reservas serão utilizadas – glicogênio (reserva de carboidrato), ácidos graxos (reserva de gordura) e massa magra (reserva de proteína). Logo, não há apenas perda e utilização de gordura, mas também de massa magra como fonte de energia.
Além disso, no processo de glicólise, ocorre a liberação de quatro elétrons e quatro íons H+. Das quatro moléculas H+, duas ficam livres no citoplasma, enquanto as outras duas, juntamente aos quatro elétrons, são capturadas pelo dinucleotídio de nicotinamida-adenina (NAD+) e formam o NADH.
Assim, o saldo final da glicólise, será de duas moléculas de piruvato, duas moléculas de NADH e duas moléculas de ATP, produzidas a partir de uma molécula de glicose.