4. Placenta calcificada ou envelhecida. É um processo normal e está relacionado com o grau de desenvolvimento da placenta. Essa alteração só é um problema se a placenta for classificada de grau III antes das 34 semanas, pois pode causar diminuição do ritmo de crescimento do feto.
A placenta pode ser classificada em quatro graus, entre 0 e 3, que vão depender da sua maturidade e calcificação, que é um processo normal que ocorre ao longo da gravidez. Porém, em alguns casos, ela pode envelhecer cedo demais, o que requer uma avaliação frequente pelo obstetra, de forma a evitar complicações.
A placenta é um órgão presente na classe de mamíferos vivíparos (placentários), cuja função é realizar o intercâmbio de substâncias (nutrientes, gases e secreções), entre a circulação materna e a circulação do feto, atuando temporariamente como: pulmão, intestino, rim, fígado e adrenal.
Ou seja, que este órgão temporário, expelido logo após o parto, tem uma função passiva na alimentação dos fetos. ... Seu funcionamento é dinâmico durante a gravidez e vai ajustando a quantidade de alimento que chega ao feto de acordo com as condições físicas da mãe e do meio ambiente no qual ela vive.
Órgão vascular que une o feto à parede do útero materno, permitindo a passagem de materiais nutritivos e oxigênio para o sangue do feto e a eliminação de dióxido de carbono e resíduos nitrogenados, a placenta é um dos subprodutos do parto e, na maioria dos casos, é descartada após o nascimento do bebê.
Entre os efeitos benéficos relatados por mulheres que já consumiram a placenta estão: melhora na recuperação do pós-parto; menor sangramento; melhora na reposição hormonal; melhora na produção de leite; sensação de mais energia; e diminuição dos sintomas do Baby Blues.
Quando a placenta não é expulsa na primeira hora após o processo de nascimento, ela pode gerar certos riscos. A placenta retida também ocorre quando uma parte da placenta não é expulsa. A retenção geralmente ocorre durante o parto normal, mas durante a cesariana também pode não ser completamente retirada.
COMBATE À DEPRESSÃO Apesar de não haver estudos científicos que comprovem, acredita-se que ingerir a placenta, seja em cápsulas ou in natura, ajuda na reposição de ferro da mulher e evita a depressão e a queda de cabelo após o parto, além de aumentar a produção de leite e auxiliar na perda de peso.
Uma das maneiras mais conhecidas de utilizar a placenta é enterrá-la juntamente com alguma planta ou usá-la como carimbo para fazer a “árvore da vida”. Feito com sangue logo após o parto ou com tinta, depois da placenta congelada, a técnica do carimbo resulta em verdadeiras obras de arte.
Em condições normais, as membranas fetais são geralmente expelidas dentro de duas a oito horas após o parto. Qualquer retenção de membranas fetais além de 12 horas após o parto pode ser considerada patológica. Quando o quadro se instala, a placenta permanece retida em torno de sete dias.
Após o nascimento do bebé, resta a expulsão da placenta que ocorre em duas fases: primeiro, a placenta separa-se da parede uterina e desce para para a parte inferior do útero ou para a vagina. Depois, sai através do canal de parto.
Sinais e sintomas de restos de parto no útero
O que é dequitação? Dequitação é a expulsão ou saída da placenta de dentro do útero chamado de terceiro período do parto que ocorre após a saída e nascimento do bebê. Após o nascimento tem um tempo médio de até 30 minutos para ocorrer a expulsão da placenta de dentro do útero.
Em casos normais, as membranas são expulsas dentro de 12h do parto. Se demorar de 12 a 24h após o parto, é considerada uma expulsão retardada. Já a retenção da membrana acontece nos caos que a placenta que não for expulsa dentro de 24h.
Nos primeiros 3 dias de pós-parto, tem-se a loquiação vermelha (locchia rubra), constituída principalmente por sangue e debris trofoblásticos. Do 3º ao 10º dia, tem-se a locchia fusca, de coloração marrom-acastanhada pela degradação da hemoglobina.
A duração média da loquiação é de 4 semanas, e ela pode ter volume total entre 200 e 500 ml. É importante ressaltar que estes sangramentos não devem ser confundidos com a menstruação. Esta tem origem no endométrio, que reveste o útero, enquanto a loquiação vem principalmente do local onde a placenta estava implantada.
É o nome dado às perdas de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o puerpério, ou seja, logo após o nascimento do bebé. Duram cerca de 40 dias e é sinal de que o útero está a voltar à normalidade. Nos primeiros 3 dias de pós-parto, tem-se a loquiação vermelha (locchia rubra).
Os lóquios são classificados em: Vermelhos ou sanguinolentos (lochia rubra ou cruenta), presentes até o 3º ou 4º dia pós- parto, constituindo-se de sangue vermelho intenso, tecido decidual necrosado e células epiteliais. Geralmente a quantidade é semelhante a do fluxo menstrual.
Miotamponamento: inicia-se imediatamente depois da saída da placenta e consiste na contração potente da musculatura uterina, tamponando a saída dos vasos sanguíneos que irrigavam a placenta.
Relações sexuais fazem o útero contrair por 3 mecanismos distintos: pelo orgasmo, pela liberação de ocitocina (hormônio que faz o útero contrair) e por meio do sêmen que também pode provocar contrações; Estimulação dos mamilos – pequenos beliscões também ajudam a liberar ocitocina!
A atonia uterina corresponde à perda da capacidade de contração do útero após o parto o que aumenta o risco de hemorragia pós-parto, colocando em risco a vida da mulher.
O sangramento no pós-parto, cujo nome técnico é lóquio, é normal e dura em média 5 semanas, sendo caracterizado pela saída de sangue vermelho escuro com consistência espessa e que, por vezes, apresenta coágulos de sangue.
O absorvente normal é um adequado para fluxos moderados a menor. Já o absorvente noturno aguenta um pouco mais, por ser mais longo que o absorvente normal e também conter mais gel para absorver o sangue. Por isso, ele é indicado também para fluxos um pouco maiores e inclusive pode ser usado tranquilamente no pós-parto.
Diversos tipos de uterotônicos são usados rotineiramente para evitar o sangramento excessivo depois do parto. Esses remédios incluem a oxitocina, o misoprostol, a ergotamina, e a carbetocina, usados de forma isolada ou combinada.
A hemorragia pós parto corresponde à perda excessiva de sangue após o parto devido à falta de contração do útero após a saída do bebê. É considerada hemorragia quando a mulher perde mais de 500 mL de sangue após o parto normal ou mais de 1000 mL após a cesárea.