Stroppa e Moreira-Almeida (2008) demonstram que muitos estudos apontam, em seus resultados, que maiores níveis de envolvimento religioso estão associados positivamente a indicadores de bem-estar psicológico, como satisfação com a vida, afeto positivo e moral elevado, felicidade, melhor saúde física e mental.
“Espiritualidade é o conjunto de todas as emoções e convicções de natureza não material que pressupõem que há mais no viver do que pode ser percebido ou plenamente compreendido, remetendo o indivíduo a questões como o significado e o sentido da vida, não necessariamente a partir de uma crença ou prática religiosa.
A constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma: “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”.
Equilíbrio entre a mente, o corpo e o espírito é capaz de melhorar a qualidade de vida. A relação das pessoas com o sagrado, em suas mais diversas formas, também pode ser uma fonte de bem-estar. O equilíbrio entre a mente, o corpo e o espírito é capaz de trazer benefícios e melhorar a qualidade de vida.
Os valores da espiritualidade ajudam na saúde mental, fazendo-os se conectarem com a forma de sentir e pensar. Ajuda a pessoa a se conectar com um grande sistema de apoio que restabelece os vínculos familiares. Dá as ferramentas necessárias para pessoas com doença crônica lidem e previnam a depressão e ansiedade.
As práticas religiosas podem ajudar a manter a saúde mental e prevenir doenças mentais, porque elas influenciam psicodinamicamente, auxiliando o indivíduo a lidar com a ansiedade, medos, frustrações, raiva, sentimentos de inferioridade, desânimo e isolamento(18,23).
Religiosidade trata-se da crença e prática ritualística de uma religião, seja na participação em um ambiente de cunho religioso ou no ato de rezar ou orar. ... A religiosidade e espiritualidade podem afetar a saúde, reduzindo comportamentos considerados não salutares, tais como o consumo de substâncias psicoativas.
Nesses casos, a crença pode contribuir para o aumento nos índices de ansiedade, depressão e até de mortalidade. A literatura que trata da religião e da espiritualidade na saúde ainda dá seus primeiros passos. Muitas questões, inclusive metodológicas, seguem sem respostas.
A religião serve sobretudo para dar sentido à vida, para 36,3% dos inquiridos. Perguntados sobre como a crença religiosa faz cada um sentir-se diferente a respeito de várias características, 28,9% dizem ainda que ela dá capacidade de perdoar.
Praticar uma religião contribui para diminuir a vulnerabilidade a estressores, provém sentido e coerência de vida e dá acesso a uma rede de pessoas que atua como apoio social.
Segundo Koenig, três fatores influenciam a saúde de quem adota práticas religiosas: as crenças, que orientam e facilitam as decisões diárias contribuindo para redução do stress; o apoio social, no qual a comunidade religiosa oferece apoio emocional e até financeiro e; a adoção de hábitos saudáveis, que promovem a boa ...
Várias investigações mostram que a participação religiosa está relacionada com efeitos benéficos para pessoas que estão em recuperação de doenças físicas e mentais, inclusive a psicologia aborda questões especiais em detrimento as correlações positivas entre convicção religiosa e prática, saúde mental, física e ...
A religião permite conhecer o local onde as pessoas vivem seus valores em uma cultura. Ela é influenciada pela cultura, mas ela também influencia a cultura daqueles que vivem em seu entorno. A religião permite um conhecimento maior dos valores que envolvem uma dada sociedade, principalmente seus valores éticos.