Até a promulgação da Constituição de 1988, pode-se afirmar que a educação pública oferecida às crianças de zero a seis anos era: Assistencialista, embora demonstrasse preocupação com as metodologias adequadas para a aprendizagem dessas crianças.
Concepção assistencialista do cuidar na Educação Infantil O atendimento era entendido como um favor oferecido para poucos. A concepção educacional era marcada por características assistencialistas, desconsiderando as questões de cidadania ligadas aos ideais de liberdade e igualdade.
No Brasil, as primeiras tentativas de organização de creche e orfanatos surgiram com o caráter assistencialista, com o intuito de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas.
O artigo faz uma análise histórica sobre a educação infantil, a qual sempre foi marcada pelo aspecto assistencialista, tinha como objetivo dar assistência às crianças abandonadas, ou seja, estava direcionada inicialmente às crianças pobres e abandonadas, não havia, portanto, o aspecto educacional, como fator ...
A educação compensatória, termo originado durante a Revolução Industrial, usada em geral na pré-escola e nas séries iniciais do ensino fundamental, segundo Duarte, é definida como "Conjunto de medidas políticas e pedagógicas visando compensar as deficiências físicas, afetivas, intelectuais e escolares das crianças das ...
No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgindo então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”.
Nas décadas de 70 e 80 essa realidade começou a mudar com o surgimento de estudos e novas concepções sobre a infância. O primeiro grande marco na história da educação infantil veio com a Constituição de 1988, que reconheceu – pela primeira vez – a creche e a pré-escola como parte do sistema educacional no país.