As "suffragettes" (em português, sufragistas), primeiras ativistas do feminismo no século XIX, eram assim conhecidas justamente por terem iniciado um movimento no Reino Unido a favor da concessão, às mulheres, do direito ao voto.
O movimento sufragista foi o símbolo da primeira onda do feminismo. Ele reivindicava que as mulheres também pudessem votar, o que significaria uma igualdade formal entre os gêneros e garantiria o direito básico de poder decidir sobre seu próprio futuro (e assim ter instrumentos para mudar a sociedade machista).
Tal pressão deu resultado, uma vez que todas as restrições ao voto feminino foram retiradas quando da publicação do Código eleitoral em 24 de fevereiro de 1932. Com a publicação do Decreto nº 21.
Zoóloga de profissão, Bertha Maria Júlia Lutz é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras. Ela se empenhou pela aprovação da legislação que outorgou o direito às mulheres de votar e de serem votadas.
Bertha Maria Júlia Lutz, conhecida apenas como Bertha Lutz, foi um nome chave na luta pelos direitos das mulheres tendo lutado pelo voto feminino e pela emancipação da mulher no Brasil. A ativista nasceu em São Paulo no dia 2 de agosto de 1894.
Bertha empenhou-se na luta pelo voto feminino e junto com outras mulheres, entre as quais Maria Lacerda de Moura, criou, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher que, em 1922, se transformou na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). ...
16 de setembro de 1976
São Paulo, São Paulo, Brasil
Lutz respondeu durante os debates que “em nenhum lugar do mundo, havia igualdade completa de direitos com os homens”, e que havia sido encarregada pelo então governo Getúlio Vargas de defender justamente esse ponto na Carta da ONU.
Vida e feminismo de Bertha Lutz