Curetagem dói? O procedimento em si não dói, pois deve obrigatoriamente ser feito sob anestesia. Durante a recuperação, é possível que a mulher sinta cólicas semelhantes às que podem ocorrer no período menstrual. Essas cólicas são um tipo de cãibra que ocorre pela contração intensa do útero no procedimento.
Como é feita a curetagem A curetagem uterina deve ser feita pelo ginecologista em uma clínica ou hospital, sob anestesia, através da introdução de uma cureta, que é um instrumento cirúrgico, pela vagina para que seja feita uma raspagem das paredes do útero.
No caso da curetagem ser feita após um aborto, a mulher deve ficar em resguardo, durante pelo menos 2 semanas a 1 mês e evitar gravidez nos 3 meses seguintes.
Em média o procedimento de curetagem uterina, seja ele por aspiração ou manual, dura em torno de 30 minutos em média, incluindo a anestesia e o procedimento como um todo. E poderá ser liberada no mesmo dia.
Um dos problemas mais graves da curetagem é o perfuramento do útero, que pode ocasionar hemorragias, além de lesões em outros órgãos, tais como bexiga e intestino. Outro problema está relacionado com a adesão das paredes uterinas, uma complicação grave que pode levar à infertilidade.
Certificar-se de que a aparelhagem de anestesia e as medicações eventualmente necessárias estejam acessíveis e em ordem. Verificar as condições clínicas e os exames complementares da paciente. Observar o jejum de 2 horas para líquidos claros e 6 horas para sólidos em caso de cirurgia eletiva.
Quando o problema ocorre no início da gestação, não é preciso realizar curetagem nem tomar medicamentos. "Para tentar engravidar novamente, a mulher deve apenas esperar até o sangramento e a dor de perder um bebê passarem", diz o médico.
A curetagem é indicada em casos de abortamento ou sangramento intenso. A curetagem, procedimento que consiste em fazer uma raspagem na parede uterina é indispensável em alguns casos de aborto ou sangramento intenso.
O ideal após curetagem por aborto de início da gestação é aguardar aproximadamente duas semanas para voltar a ter relações sexuais. Dependendo do caso ou se houve alguma complicação durante o procedimento pode ser indicado um tempo maior, de até 30 dias.
Depois da curetagem, você deve sentir cólicas leves e um pequeno sangramento, que costumam cessar em alguns dias. Só fique atenta a sintomas como febre, dores abdominais e secreção ou sangramento com odor fétido, que podem ser sinal de infecção e de que há ainda algum material retido.
Não corra o risco de uma gravidez indesejada. Discuta a sua anticoncepção. Após uma curetagem, você poderá ovular após 15 dias. Assim uma nova gravidez é possível mesmo antes da primeira menstruação, apesar de ser pouco provável.
As probabilidades de gravidez depois de uma curetagem são as mesmas que as de qualquer outra mulher com a mesma idade. Isso porque a ovulação pode acontecer logo após passar por uma curetagem, e por isso não é incomum que a mulher engravide logo depois desse procedimento, ainda antes da vinda da menstruação.
Teoricamente, depois da curetagem a paciente deve esperar pelo menos um ciclo menstrual, para que o endométrio sangre de maneira regular, para engravidar novamente. Alguns médicos mais cautelosos indicam que espere até 90 dias para o útero se preparar para uma nova gestação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as mulheres esperem pelo menos 2 anos após um parto e 6 meses depois de um aborto espontâneo ou induzido para engravidar novamente.
Enquanto estiver com restos placentários, possivelmente não irá ovular e não irá engravidar.
A curetagem é um procedimento realizado pelo ginecologista, em que se faz uma limpeza do útero através de raspagem da parede do útero e a aspiração manual intra-uterina consiste na aspiração do interior do útero com uma espécie de seringa, para eliminar o embrião morto e restos de um aborto incompleto.
Após o diagnóstico, a ginecologista explica que é possível tentar eliminar o aborto retido com a ajuda de uma medicação à base de ocitocina. O hormônio ajuda na contração do útero e pode provocar a liberação dos restos ovulares.