No Terreiro de Pai Maneco, fundado pelo Pai Fernando de Ogum, encontramos a sete linhas sendo composta de: Linha de Oxalá, Linha de Ogum, Linha de Iemanjá, Linha de Iansã, Linha de Oxóssi, Linha de Oxum e Linha de Xangô.
As linhas da Umbanda são dentro da doutrina daquela religião, sete diferentes tipos de irradiações dos orixás, cada uma delas atuando num padrão vibratório que estimula e dá sustentação aos seres viventes. Assim, as linhas da Umbanda são sete partições da energia divina.
Agora, vamos conhecer um pouco mais sobre as sete Linhas da Umbanda!
Já a guia de Sete Linhas, é aquela que tem sete cores, ou seja, representa os sete Orixás da Umbanda. É utilizada também para proteção, pois significa que o médium está sob a proteção das Sete Linhas da Umbanda.
O que é/Para quê: Formadas por pedras naturais (cristais, cerâmica), as guias são ferramentas de trabalho que visam filtrar energias. Durante a gira, a energia que “percorre” o ambiente afeta também aos médiuns. Para tanto usamos as guias para “barrar” essa energia, e evitar que ela afete o médium.
Utiliza-se a guia atravessada também em tratamentos de certas partes do corpo, mas somente quando for ordenado que seja dessa forma, caso contrário a guia deve ser colocada no pescoço normalmente. Guias nas mãos ou enroladas no pulso, somente quando o médium está incorporado.
Para descarregar a guia de energias negativas, lavar em água pura com sal grosso e depois apenas água, para retirar o sal. Para energizar, banhá-las com ervas ou alfazema e/ou acender velas e então entregá-la ao Guia, ou entregar ao Guia de uma vez. Geralmente cada terreiro tem um método que mais utiliza.
Como limpar as Guias? As guias devem ser lavadas com águas dos pontos de força da natureza a depender do Orixá correspondente.
Portanto, amados irmãos, a melhor forma de cuidar dos seus guias espirituais não é com pratos caros, com bebidas chiques, com velas aromáticas, mesmo porque nossos amados pretos-velhos, uma linha tão respeitada na Umbanda, pregam a humildade, a simplicidade e a graça da prática do bem, portanto, qualquer ensinamento ...
Na Umbanda os colares ritualísticos recebem o nome de guia, por representarem a Entidade ou Guia Espiritual de cada religioso. Estas guias são feitas de miçangas de porcelana, sintéticas ou cristal. Antes de serem usadas as guias são lavadas e defumadas com ervas especificas de cada Entidade ou Guia Espiritual.
Reze um Pai Nosso e uma Ave Maria, enquanto cruza (fazer o sinal da cruz) por cima do recipiente que contém a guia. Deixe a vela queimar totalmente, retire a guia do recipiente depois de 12 horas e então deixe secar naturalmente. Após isso pode ser usada normalmente.
Acender velas, tomar banhos de descarrego, defumar a casa e fazer oferendas regulares para os orixás e entidades que nos protegem proporciona mais sorte na vida, no amor, no trabalho, mais saúde, etc.
4 dicas para cultuar os orixás
Euê-ô! (yorubá) – “Salve as folhas!” , ou melhor; “Salve o Senhor das folhas!” Saudação a Ossaim. “Kaô kabecilê!” – Saudação ao Orixá Xangô que significa – venham ver (admirar, saudar) o Rei (Alteza) da Casa. Êpa Babá – saudação ao Orixá Oxalá significando: olá, com admiração e espanto, ao ancestral dos ancestrais.
Saudação a Iansã - Epahey Oyá
Sua cor é o azul e o seu principal símbolo é o arco e flecha. No Brasil é sincretizado tanto com São Jorge como com São Sebastião. Sua saudação é Okê aro.
Com relação ao título do trabalho "ATOTÔ OBALUAYÊ AJUBERU", cabe uma explicação: significa em síntese, uma saudação ao orixá e um pedido de "licença" por estar chegando, por estar invadindo o espaço sagrado de Obaluayê.
Pipoca é a oferenda principal de Omolú-Obaluaê É o milho de pipoca estourado em uma panela, em alguns lugares com óleo ou azeite, em outros com areia. Neste último caso, é preciso peneirar a areia dessa pipoca depois de pronta.
Obaluaê: Branco com preto A cor branca e preta das velas representa o ciclo completo, desde a luz branca sinal de todo potencial da vida, até a cor preta, o sinal de coisas que terminaram seu ciclo vibratório e que estão sendo transformadas em material para outro ciclo de vida na Terra.
Existem no Candomblé, diversas qualidades de Obaluaê sendo que as cores mais usadas, dependendo da linha são: preto, vermelho e branco e preto e branco, podendo haver algumas variações conforme a Nação correspondente.
Os filhos de Obaluaê são, por natureza, introspectivos, pensativos, simples, modestos e calados. Por isso, ter amigos ao seu lado é extremamente importante para que ele consiga se realizar, comunicar, tornar-se uma pessoa produtiva e ativa. Caso contrário entrega-se à letargia e à solidão.
Os filhos de Iansã normalmente são pessoas com um magnestismo pessoal muito forte, com postura alongada e imponente. Carismáticos e fortes, atraem o olhar por onde vai, e eles adoram essa atenção toda ao seu redor, pois gostam de ser paparicados e elogiados.
Um dos Orixás mais temidos dentro de qualquer culto afro, e também um dos maisárespeitados e poderosos, tanto que seu nome nunca deve ser mencionado em vão.
QUALIDADES DO ORIXÁ OBALUAÊ
Omolu Azoani Omolu jovem e guerreiro violento. É o grande caçador de bruxos que “mata e come” – opanijé. Veste-se de vermelho e preto, com palhas que também podem ser vermelhas. Divindades relacionadas: Iroko, Oxumarê, Oyá, Yemanjá.
Obaluaê, o “Rei, Senhor da Terra” ou, ainda, Omolu, o “Filho do Senhor” rejeita a utilização de utensílios de metal em alguns de seus rituais no continente mãe, pois admitir a utilização do metal seria submeter-se ao território de poder do orixá Ogum que, entre outros domínios, é o Senhor do ferro, patrono da ...
Verger, são conhecidos os seguintes avatares ou qualidades de Iemanjá: Assabá, que é manca e está sempre fiando algodão; Assessu, muito voluntariosa e respeitável; Euá ; Iamassê, mãe de Xangô; Iemowo, mulher de Oxalá; Olossá, que é o nome de uma lagoa africana; e Ogunté, casada com Ogum Alabedé.