Filosofar é aprender a morrer porque a alma deve governar o corpo, jamais o contrário. Cabe ao homem, através de seus pensamentos, saber conduzir sua vida, pois somente assim ele poderá se guiar no caminho do bem e da verdade.
A morte é fundamental para Sócrates, porque permite que a alma se distancie novamente da matéria orgânica e, na esfera essencial, alcance o verdadeiro conhecimento; só então o ser será livre para atingir o saber em sua forma mais pura.
Montaigne afirma que quem conseguisse ensinar os homens a morrer os ensinaria a viver.
13 de setembro de 1592
Montaigne nos apresenta uma íntima relação entre a vida e a morte, impossível se pensar em ambas separadamente. Para o Cristianismo, a morte é o ínicio da vida eterna, por exemplo. Filosofar é aprender a morrer, talvez seja este o papel da Filosofia. ... Montaigne tenta criar, assim, uma “melhor visão” da morte.
A morte, assim como a vida e outras ideias fundamentais que permeiam as sociedades humanas são problemas metafísicos na medida em que se relacionam não apenas com a matéria, ou seja, a natureza, as coisas que vemos e tocamos, mas extrapolam os limites dessa redução, nos fazendo ir além.
A Filosofia, como conhecemos hoje, ou seja, no sentido de um conhecimento racional e sistemático, foi uma atividade que, segundo se defende na história da filosofia, iniciou na Grécia Antiga formada por um conjunto de cidades-Estado (pólis) independentes.
René Descartes
Émile Durkheim foi um psicólogo e sociólogo francês, considerado o fundador da sociologia, pelo fato de ter sido o primeiro a criar um método sociológico que distinguiu a sociologia das demais ciências humanas. O pensador também ocupa, junto a Karl Marx e Max Weber, a tríade da sociologia clássica.