As quinolonas, também chamadas fluoroquinolonas, são compostos que possuem um carbono na posição -3 da estrutura anular primária, agindo como antibióticos bastante potentes por via oral e sem produzir muitos efeitos colaterais. Temos como alguns exemplos ácido nalixídico, ciprofloxacino, norfloxacino, dentre outros.
O mecanismo de ação ocorre quando, as quinolonas inibem a síntese do DNA bacteriano, ocorrendo assim, a morte da bactéria. Os principais alvos na ação dessas drogas são a inibição de atividades das enzimas DNA girase (Topoisomerase II) e da topoisomerase IV.
A atividade antimicrobiana das quinolonas está relacionada com a formação de ligações de hidrogênio entre os grupos aceptores (COOH, C=O. e F) desses compostos com o DNA-girase das bactérias, resultando na inibição da duplicação dos micro-organismos.
Possuem atividade anti-enterobactérias, porém não atuam contra pseudomonas ou bactérias gram-positivas. O norfloxacino e ciprofloxacino pertencem às quinolonas de segunda geração. Já atuam contra pseudômonas, porém, assim como as de primeira geração, possuem atividade limitada para o trato urinário.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS: O ciprofloxacino, antibiótico sintético pertencente ao grupo dos quinolônicos, tem mecanismo de ação decorrente do bloqueio da função da DNA- girase, resultando em alto efeito bactericida sobre amplo espectro de microorganismos.
Mecanismo de ação Estes antibióticos penetram no interior das bactérias Gram negativas, por difusão facilitada nas porinas presentes na membrana externa. O local de ação é a subunidade 30s dos ribossomo, que é composto por vinte e uma proteínas e uma molécula 16s de ARN.
O mecanismo de ação das tetraciclinas é bem estabelecido e há um consenso de que tetraciclinas se ligam a um sítio na subunidade 30S do ribossomo bacteriano impedindo a ligação do aminoacil-t-RNA no sítio A do ribossomo, a adição de aminoácidos e, consequentemente, impedindo a síntese protéica.
Os antibióticos aminoglicosídeos ligam-se ao ribossoma bacteriano, inibindo irreversivelmente a síntese proteica, e, a par do seu amplo espectro de ação antibacteriana, têm como vantagens terapêuticas a sua atividade bactericida, o seu efeito pós-antibiótico, uma farmacocinética relativamente previsível e o sinergismo ...
A ação da Estreptomicina interfere nas proteínas das bactérias, que acabam enfraquecidas e eliminadas do organismo. O medicamento tem uma absorção rápida pelo organismo, cerca de 0,5 a 1,5 horas, logo a melhora dos sintomas é observada pouco tempo depois do inicio do tratamento.
Sulfato de Estreptomicina, para o que é indicado e para o que serve? Este medicamento é destinado ao tratamento da tuberculose e brucelose. Na tuberculose, usa-se nos casos de falência de esquema preferencial e sempre é associado a um ou mais fármacos para diminuir o risco de resistência.
Os aminoglicosídeos compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar infecções bacterianas sérias, como as causadas por bactérias Gram-negativas (em especial, Pseudomonas aeruginosa).
Estreptomax Injetável é um antibiótico bactericida, indicado para bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos, com atividade principal contra bactérias Gram-negativas e atividade variável contra bactérias Gram-positivas.
O Anti-inflamatório Ouro Fino Maxicam, é indicado como analgésico, anti-inflamatório e antiexsudativo para cães e gatos, sendo especialmente indicado nas patologias dolorosas ou degenerativas, agudas ou crônicas, do aparelho osteomioarticular. Administrar o comprimido uma vez ao dia, na dosagem abaixo especificada.
As drogas pertencentes à classe dos macrolídeos são consideradas bacteriostáticas na maioria dos casos. Agem bloqueando a síntese proteica bacteriana ao se ligarem à subunidade 50S do ribossomo. Assim, impedem a transferência dos aminoácidos conduzidos pelo RNA transportador para a cadeia polipeptídica em formação.
Quais são os antibióticos betas lactâmicos? O grupo dos antibióticos beta lactâmicos é formado pelas penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas, carbonêmicos, monobactâmicos dentre outros. A estrutura química característica desses compostos é o núcleo beta lactâmico.
Aminoglicosídeos são antimicrobianos usados principalmente no tratamento de pacientes com infecções graves causadas por bactérias gram-negativas aeróbias. São ineficazes contra anaeróbios1. Os principais representantes de uso corrente são gentamicina, amicacina, estreptomicina e tobramicina.
Classificação dos antibióticos Os antibióticos podem ser classificados em dois grandes grupos: bactericidas e bacteriostáticos. Os bactericidas são antibióticos responsáveis por causar a morte de bactérias, enquanto os bacteriostáticos atuam impedindo a multiplicação delas.
Os aminoglicosídeos compreendem uma classe de antibióticos usados para tratar infecções bacterianas sérias, como as causadas por bactérias Gram-negativas (em especial, Pseudomonas aeruginosa). Os aminoglicosídeos incluem: Amicacina. Gentamicina.
Pertencem a este grupo azitromicina, claritromicina, eritromicina, espiramicina, miocamicina, roxitromicina, etc.
Os macrólidos ou macrolídeos são um grupo de antibióticos de amplo espectro usados no tratamento das infecções bacterianas e fúngicas comuns. Atuam como inibidores da síntese de proteínas bacterianas. O seu primeiro membro foi a Eritromicina.
O uso indiscriminado de antibióticos pode alterar a resistência das bactérias que causam doenças e tornar o medicamento ineficaz no seu combate. Além de dificultar o tratamento, isso também pode afetar outras bactérias que ajudam o nosso organismo a funcionar corretamente.
Mecanismo de ação Ligam-se de forma reversível à porção 50S do ribossomo e inibem a síntese protéica atuando sobre a translocação. Sua ação pode ser bactericida ou bacteriostática, dependo da concentração, da fase e do tipo de microorganismo. Costumam apresentar maior atividade em pH alcalino.
Resposta. Resposta: Os macrolídios têm como alvo a subunidade ribossômica 50S e bloqueiam a translocação da cadeia peptídica em crescimento.
Mecanismo de Ação: A clindamicina liga-se exclusivamente à subunidade 50S dos ribossomos bacterianos e suprime a síntese de proteínas.
A claritromicina exerce sua ação antibacteriana através de sua ligação às subunidades ribossômicas 50S dos agentes patogênicos suscetíveis, suprimindo-lhes a síntese proteica. A claritromicina apresenta excelente atividade in vitro tanto contra cepas padronizadas de bactérias quanto de bactérias isoladas na clínica.
A claritromicina é um antibiótico do tipo macrolídeo e exerce sua ação antibacteriana inibindo a produção de proteínas pelas bactérias. Em alguns casos, os sinais de melhora surgem rapidamente após o início do tratamento; em outros casos é necessário um tempo maior para obter-se efeitos benéficos.
Claritromicina, para o que é indicado e para o que serve? Claritromicina é indicado ao tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores e infecções de pele e tecidos moles causadas por todos os micro-organismos sensíveis a Claritromicina.
Geralmente três dias para começar a fazer efeito.
Em geral, o medicamento que atua inibindo a proliferação bacteriana começa a atuar no organismo cerca de 30 minutos após a sua ingestão. Porém uma regressão significativa dos sintomas é notada pelos pacientes apenas 48 horas após o início do tratamento.
Quando falamos em uso adequado, estamos falando daquele feito de acordo com o resultado do antibiograma, que é o teste realizado em laboratório para saber se a bactéria é sensível ao antibiótico ou não. Com isso estabelecido, a dose correta deve ser prescrita pelo período apropriado de tempo.